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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

"The Voice Brasil" repete sucesso do "Big Brother Brasil" e fatura sozinho um mês de SBT

No ar a partir da próximo dia 18 com sua terceira temporada, o realtiy show "The Voice Brasil" virou um novo fenômeno comercial da Rede Globo quase tão poderoso quanto o "Big Brother Brasil". Somente em cotas de patrocínio, o programa irá faturar R$ 84,3 milhões. As seis cotas nacionais foram vendidas duas semanas antes da estreia, cada uma por R$ 13,9 milhões, uma alta de 17% em relação a 2013. E teve anunciante que ficou de fora.
Para se ter uma ideia da relevância do "The Voice Brasil": apenas com cotas de patrocínio, o programa fatura o equivalente ao que o SBT arrecada durante todo um mês, na média anual.
Para a Globo, "The Voice Brasil" representa uma oportunidade de receita extra, uma vez que se o horário fosse ocupado por séries a emissora não venderia tantas cotas de patrocínio. Como o programa tem boa audiência e repercute muito, a procura por comerciais avulsos em seus intervalos também é grande. A diferença para o "BBB" é que o reality de confinamento permite muito mais ações de merchandising. No "The Voice Brasil", o merchandising é limitado.
O programa ocupará a partir do dia 18 o horário de "A Grande Família", que se despede amanhã (11). Os jurados permanecem os mesmos e a dinâmica, também. O diretor de núcleo J.B. Oliveira, o Boninho, prepara duas novidades: na fase das audições às cegas, alguns candidatos se apresentarão ocultos por cortinas e só aparecerão para o público se for escolhido por algum jurado; na segunda etapa, participantes das duas primeiras edições terão nova chance.


 

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