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segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Ocupação da Universal leva CNT a dispensar mais funcionários

A Rede CNT, que já havia demitido cerca de 100 pessoas porque praticamente se vendeu para a Igreja Universal, voltou à carga na última semana.
Mais 10 funcionários foram dispensados em São Paulo, até a última quarta-feira, incluindo o seu diretor de jornalismo, Domingos Trevizan, com 13 anos de casa. Sobrou o suficiente apenas para apagar as luzes no reformado e agora inoperante prédio da Alameda Santos.
O mercado para quem estuda ou trabalha neste meio caminha a passos largos para a sua completa destruição, graças à irresponsabilidade das autoridades. A ocupação religiosa nas emissoras de rádio e televisão é, a cada dia, mais impressionante, sob as vistas grossas daqueles que não têm o menor interesse em mexer com isso.
Uma situação profundamente lamentável, onde se verifica apenas a preocupação em aumentar o número de votos, não importando a que preço e no que isto poderá significar para os profissionais da área como um todo. Estão tirando o pão dos trabalhadores.
A CNT é só mais um caso entre outros tantos já existentes e que não será o último. Esta é uma transgressão que só interessa ao meio político, graças à força que representa nas urnas.


    

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