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terça-feira, 30 de setembro de 2014

Declarações de Levy Fidelix causam revolta entre jornalistas da Rede Record (âncora do "Jornal da Record" se manifesta)

As declarações homofóbicas de Levy Fidelix (foto acima junto com Luciana Genro) durante o debate presidencial na Rede Record ainda estão dando o que falar, claro. Afinal, ele passou dos limites. Na emissora do bispo Edir Marcedo, o fato causou indignação entre os jornalistas. Ele foi chamado de babaca, idiota e incentivador do ódio e do preconceito nos bastidores. Alguns disseram que o candidato deveria ter saído da emissora direto para a cadeia. 
A âncora do “Jornal da Record”, Adriana Araújo, foi além. Em sua página no Facebook expressou sua revolta com o ocorrido e, na opinião do blog, deu um show. Veja abaixo:
"Como mediadora, jamais poderia me manifestar sobre a opinião de qualquer candidato. Por dever de ofício, como jornalista, durante as campanhas eleitorais não expresso minhas opiniões políticas. Assim preservo a isenção e a imparcialidade essenciais para desempenhar minha função nas sabatinas, entrevistas e debates.
Porém, por dever de cidadã, hoje preciso dizer que sou contra qualquer forma de preconceito e discriminação. Sou contra os que pensam que  maiorias podem impor sua vontade, crenças e opções às minorias. Isso levaria ao massacre, à barbárie social. Por fim, sou a favor da lei que criminaliza a homofobia, que está no Congresso já há alguns anos e ainda não foi votada.
E creio, como cidadã, que em questões cruciais como essa, quem cala consente”,finalizou.
Para bom entendedor.

Quer dizer que ele não pode emitir a opinião dele? Tem que ser hipócrita como a maioria e dizer que tudo é normal? Onde está a liberdade de expressão?
Se ele falasse no debate que deseja que todos os homossexuais morressem ou fossem mortos, seria homofobia e ele teria que ir para a cadeia, mas expressar que ele é contra a união estável e políticas públicas do grupo, é uma posição dele e tem que ser respeitada. 
Logo se vê que a censura nunca acabou de verdade no país e as pessoas não pode opinar o que pensa. Tem que ir com a maioria ou o que a sociedade pensa ser o correto.
E para deixar bem claro, ele não é o meu candidato.


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