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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Uma pesquisa sobre o desempenho de Marina Silva no “Jornal Nacional”

A pergunta que todos no meio político fazem – e cuja resposta vale 1 bilhão de dólares para as campanhas de Aécio Neves e Dilma Rousseff – é: como desconstruir Marina Silva (foto acima junto com os apresentadores do "Jornal Nacional")? Muita gente avaliou que os temas abordados na entrevista de anteontem ao "Jornal Nacional" poderiam ser um bom caminho.
A julgar por uma extensa pesquisa qualitativa realizada ontem por uma agência de propaganda em São Paulo, só com eleitores declarados de Marina, a resposta é não.
Depois de assistir ao "JN", os entrevistados consideraram que:
*a embaraçosa questão sobre a propriedade do avião de campanha de Eduardo Campos não cola em Marina. Simplesmente, por que as classes C, D e E não conseguem entender direito do que está se falando.
*A propalada inexperiência de Marina também não esquenta a cabeça dos seus eleitores. Lula, neste caso, vira a referência de alguém “sem experiência que foi bem sucedido”.
*A baixa votação que Marina obteve no Acre em 2010, tema levantado por Patrícia Poeta, não fez nem cócegas entre os seus apoiadores.
*Já a discussão sobre a “nova política”, pregada por Marina, contra a “velha política”, causou algum desconforto em seu eleitorado. Os entrevistados enxergaram ali uma certa contradição entre o discurso e a prática de Marina.
Em resumo, por enquanto está difícil esvaziar o balão de Marina.

http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/televisao/sai-de-baixo-estreia-com-bom-ibope/ 

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