Pode-se até considerar petulância querer
concorrer com a líder, e gastar muito dinheiro com isso, no horário da
sua maior audiência.
Até a própria história da
Record joga contra. "Escrava Isaura", a sua primeira grande novela,
além dos méritos da sua produção, tinha um horário de exibição adequado.
Ia ao ar logo depois do "Cidade Alerta", carregando com ela toda a
audiência feminina do jornal.
Não bastasse
isso, muito do sucesso da TV Globo, já de várias décadas, se deve a
descoberta de uma grade alternada em todo começo de noite: novela,
jornal, novela, jornal e novela. A Record, adotando a mesma fórmula e
com os produtos que dispõe, só estaria fazendo o bom uso da
contra programação, jornal contra novela e novela contra jornal. Simples
assim.
Aliás, numa linguagem que, para o caso
pode ser melhor compreendida, o próprio Evangelho em uma das suas
passagens mostra que quando não se pode com o inimigo manda o bom senso
não competir com ele.
Falta à Record, e não é de hoje, um bom diretor de programação. Um
profissional especializado, capaz de enxergar e saber como resolver
tais questões.
Guardadas as proporções é como um time com bons valores e um Zé Qualquer de treinador. Não vai ganhar de ninguém.
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