Outras reportagens como o paradeiro de Hilda Furacão e a investigação da morte do MC Daleste mostraram maior cuidado e se assemelham ao que já fazem os programas policiais de hoje. É difícil julgar o "Tá na Tela" pela estreia, uma vez que parte suas atrações não foi mostrada - o espaço para o entretenimento, por exemplo. Mas, goste-se ou não do conteúdo, há que se concordar que Luiz Bacci parece confortável no comando do projeto. Nas redes sociais, no entanto, houve quem tenha reclamado que ele gritou mais que devia, mas a queixa parte de quem não assiste a programas do gênero.
A grande questão do "Tá na Tela" é desvendar quem é seu público. Se no horário do "Balanço Geral" toda a família está presente para o almoço, na maior parte das tardes apenas a dona de casa está assistindo a TV. Resta saber se a elas interessa assistir a reportagens policiais ou se o material terá sempre de flertar com o entretenimento, caso de figuras conhecidas como Hilda Furacão e MC Daleste. A audiência responderá com o passar dos dias.
De acordo com dados consolidados do Ibope, o vespertino de Luiz Bacci estreou em quarto lugar, com 2,7 pontos de média, índice inferior ao que registrava nos tempos de "Balanço Geral", em outro horário, onde chegou a registrar dois dígitos. Na última sexta, o "Sabe ou Não Sabe", que ocupava parte desta faixa, marcou 2,6 pontos. No mesmo horário da estreia do "Tá na Tela", a TV Globo registrou 10,4 pontos, seguida pelo SBT com 4,8 e a TV Record com 4 pontos.
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