Quatro
das "inovações" introduzidas pelo "Fantástico" em abril já foram jogadas
no lixo da Rede Globo. Menos de quatro meses depois da estreia do novo
formato, o programa desistiu de mostrar as reuniões em que os
jornalistas discutem os assuntos da semana, deixou de convidar um famoso
para sugerir uma reportagem, aposentou a ideia de expor seus
apresentadores conversando em telões com correspondentes e mandou para o
depósito um robô de telepresença, apelidado sugestivamente de Tilt.
Todas essas novidades foram bombardeadas por telespectadores e profissionais da própria emissora. Foram introduzidas na reforma do cenário, realizada na edição de 27 de abril. A ideia dos diretores do "Fantástico" era mostrar os bastidores do programa, como um reality show. As "inovações" foram sumindo lentamente durante a Copa do Mundo até desaparecerem completamente em agosto.
As firulas foram apontadas internamente como responsáveis pela queda de audiência do "Fantástico". Nas 17 edições anteriores à reforma de cenário, o programa registrou média de 18,6 pontos na Grande São Paulo. Nas 17 edições posteriores, até o último domingo (17), a média foi de 18,0. No mesmo período do ano passado, a audiência média foi de 19,5.
Das novidades criticadas, foram mantidos apenas os cavalinhos fantoches que interagem com Tadeu Schmidt nos gols da rodada e "fanticons", espécie de emoticons customizados. Os "fanticons" estão sendo usados com bastante parcimônia. No programa do último domingo (17), apareceram apenas durante entrevista com a atriz Bruna Marquezine e em reportagem sobre os jogos gays, disputados em Cleveland (EUA).
Os "fanticons" também perderam a proposta original: eles não exprimem mais "emoções" do público, que era convidado a escolher "carinhas" no site do programa que expressassem "sentimentos" diante de determinada entrevista ou reportagem. O público, que rejeitou a ideia, não vota mais. É a produção do programa que escolhe os desenhos que aparecem na tela.
Apesar do recuo, a tecnologia continua sendo um "personagem" do "novo" Fantástico. Grandes animais e objetos "invadem" o estúdio e imagens 3D. Na abertura do programa de domingo, um Cessna igual ao que viajava o candidato à Presidência Eduardo Campos entrou no cenário do programa e estacionou ao lado de Schmidt e Renata Vasconcelos.
A Comunicação da Globo diz que "é natural que ocorram mudanças constantes no Fantástico": "Os quadros, participações e os recursos tecnológicos variam de acordo com a necessidade das pautas da semana, seja um pocket show, uma grande entrevista ou uma cobertura mais abrangente".
Todas essas novidades foram bombardeadas por telespectadores e profissionais da própria emissora. Foram introduzidas na reforma do cenário, realizada na edição de 27 de abril. A ideia dos diretores do "Fantástico" era mostrar os bastidores do programa, como um reality show. As "inovações" foram sumindo lentamente durante a Copa do Mundo até desaparecerem completamente em agosto.
As firulas foram apontadas internamente como responsáveis pela queda de audiência do "Fantástico". Nas 17 edições anteriores à reforma de cenário, o programa registrou média de 18,6 pontos na Grande São Paulo. Nas 17 edições posteriores, até o último domingo (17), a média foi de 18,0. No mesmo período do ano passado, a audiência média foi de 19,5.
Das novidades criticadas, foram mantidos apenas os cavalinhos fantoches que interagem com Tadeu Schmidt nos gols da rodada e "fanticons", espécie de emoticons customizados. Os "fanticons" estão sendo usados com bastante parcimônia. No programa do último domingo (17), apareceram apenas durante entrevista com a atriz Bruna Marquezine e em reportagem sobre os jogos gays, disputados em Cleveland (EUA).
Os "fanticons" também perderam a proposta original: eles não exprimem mais "emoções" do público, que era convidado a escolher "carinhas" no site do programa que expressassem "sentimentos" diante de determinada entrevista ou reportagem. O público, que rejeitou a ideia, não vota mais. É a produção do programa que escolhe os desenhos que aparecem na tela.
Apesar do recuo, a tecnologia continua sendo um "personagem" do "novo" Fantástico. Grandes animais e objetos "invadem" o estúdio e imagens 3D. Na abertura do programa de domingo, um Cessna igual ao que viajava o candidato à Presidência Eduardo Campos entrou no cenário do programa e estacionou ao lado de Schmidt e Renata Vasconcelos.
A Comunicação da Globo diz que "é natural que ocorram mudanças constantes no Fantástico": "Os quadros, participações e os recursos tecnológicos variam de acordo com a necessidade das pautas da semana, seja um pocket show, uma grande entrevista ou uma cobertura mais abrangente".
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