Após
fracassar na tentativa de contratar Ricardo Boechat, principal nome do
jornalismo da Rede Bandeirantes, a TV Record lançou uma nova ofensiva sobre repórteres
da concorrente. Pelo menos seis profissionais "top" da Band já foram
sondados ou receberão propostas da Record nos próximos dias. A lista
inclui os repórteres Fabio Pannunzio, Fernando Fernandes, Márcio Campos,
Sandro Barbosa e Rodrigo Hidalgo e o produtor Toni Chastinet. A Record
está oferecendo aos profissionais até 50% a mais do que eles ganham na
Band.
A movimentação da Record tem dois objetivos. Primeiro, dar o troco pela perda de Luiz Bacci. Segundo, sinalizar ao mercado e aos próprios jornalistas da Record que mudanças estão em curso. A avaliação da emissora é de que seu jornalismo não repercute, é muito associado politicamente ao PT e que precisa de uma renovação. Caso o PSDB vença as eleições de outubro, será inevitável uma reforma que atenue o "petismo" do jornalismo da emissora.
A proposta feita a Ricardo Boechat tinha esse objetivo. A Record ofereceu ao âncora do "Jornal da Band" um telejornal de fim de noite e o "Domingo Espetacular". Sinalizou ao "mercado político" que a cabeça do jornalista Paulo Henrique Amorim, que tem um blog em que defende o governo, está a prêmio.
Vice-presidente da Record, Douglas Tavolaro almoçou nesta semana com Boechat, mas o jornalista decidiu ficar na Band, onde tem contrato até 2018. Boechat permaneceu na Band mesmo sem conseguir aumento substancioso. Ele recuperou os 20% que perdeu de seu salário no ano passado, quando a emissora renegociou contratos e reduziu vencimentos de vários apresentadores.
Na Record, o ataque à Band foi batizado de "Operação Desidratação". O ânimo dos profissionais da Band para mudar de emissora, no entanto, não é dos maiores. O dinheiro da Record é maior do que o da Band, mas não o suficiente para compensar o risco profissional, principalmente depois do estrago que a rede de Edir Macedo fez a algumas carreiras. E a direção da Band já está chamando os jornalistas para conversar.
A movimentação da Record tem dois objetivos. Primeiro, dar o troco pela perda de Luiz Bacci. Segundo, sinalizar ao mercado e aos próprios jornalistas da Record que mudanças estão em curso. A avaliação da emissora é de que seu jornalismo não repercute, é muito associado politicamente ao PT e que precisa de uma renovação. Caso o PSDB vença as eleições de outubro, será inevitável uma reforma que atenue o "petismo" do jornalismo da emissora.
A proposta feita a Ricardo Boechat tinha esse objetivo. A Record ofereceu ao âncora do "Jornal da Band" um telejornal de fim de noite e o "Domingo Espetacular". Sinalizou ao "mercado político" que a cabeça do jornalista Paulo Henrique Amorim, que tem um blog em que defende o governo, está a prêmio.
Vice-presidente da Record, Douglas Tavolaro almoçou nesta semana com Boechat, mas o jornalista decidiu ficar na Band, onde tem contrato até 2018. Boechat permaneceu na Band mesmo sem conseguir aumento substancioso. Ele recuperou os 20% que perdeu de seu salário no ano passado, quando a emissora renegociou contratos e reduziu vencimentos de vários apresentadores.
Na Record, o ataque à Band foi batizado de "Operação Desidratação". O ânimo dos profissionais da Band para mudar de emissora, no entanto, não é dos maiores. O dinheiro da Record é maior do que o da Band, mas não o suficiente para compensar o risco profissional, principalmente depois do estrago que a rede de Edir Macedo fez a algumas carreiras. E a direção da Band já está chamando os jornalistas para conversar.
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