Dona de sucessos como "Vidas em Jogo" e "Bicho do Mato" na Rede Record,
Cristianne Fridman (foto) é a mente por trás de "Vitória", novela que estreia
nesta segunda-feira (2) na emissora. Sem medo de tocar em temas
polêmicos como neonazismo e assédio sexual, a autora espera levantar os
índices da faixa de dramaturgia do canal. Com um elenco encabeçado por
nomes como Bruno Ferrari, Thais Melchior, Leonardo Vieira e Lucinha
Lins, a trama teve os primeiros capítulos gravados em Curaçao e passou
por um contratempo: a saída de um ator antes mesmo de entrar no ar. A
autora conversou com o blog sobre a expectativa para este novo trabalho.
Leia a seguir.
O que te seduziu no universo do turfe para levá-lo a uma novela?
A novela tem como pano de fundo o turfe com os belíssimos cavalos Puro Sangue Inglês. Adoro os animais e acho o cavalo um ser maravilhoso, pois combina força e doçura. Foi isso que me seduziu neste universo e que procurei traduzir na construção da trama e dos personagens. Todos têm o seu lado forte, o seu lado frágil, têm força, têm docilidade. Ninguém é bom ou mau o tempo todo.
Por que escolher Curaçao como cenário dos primeiros capítulos?
O protagonista, Artur, é um homem que se fechou para o mundo depois de ter ficado paraplégico aos doze anos de idade. Ele passou anos ruminando a mágoa e construindo a vingança contra o seu pai, Gregório (Antonio Grassi), que ele julga tê-lo rejeitado após a paraplegia. Então a ilha, Curaçao, traduz bem essa imersão, esse isolamento do Artur. Além do que é um lugar belíssimo. Dar ao telespectador a oportunidade de ver as imagens de uma natureza maravilhosa como a de Curaçao já é uma vitória!
Considero uma grande ousadia de sua parte deixar um mocinho preso a uma cadeira de rodas. Algumas novelas, como "Insensato Coração" na TV Globo, tiveram rejeição do publico a este artifício por acharem o protagonista passivo, sofredor demais. Acha que os espectadores estão prontos para se identificar com o personagem do Bruno Ferrari?
Ninguém está pronto para se identificar com uma cadeira de rodas, mas com o ser humano que está sentado nela, sim! Esta é a chave para a aceitação do Artur. Ele não é só a cadeira de rodas, ele é uma pessoa. Tem, sim, as limitações por ser portador de deficiência física, mas quer ser visto, amado e respeitado não por sua limitação, mas por ser gente! O casal romântico da novela, Artur e Diana, está maravilhoso e, tenho certeza, vai encantar a todos!
Antes mesmo da estreia, você teve um contratempo, que foi a situação de Dado Dolabella. Foi difícil contornar o problema? Teve de mudar muita coisa na trama com a saída do ator?
A saída de atores de uma novela nunca é desejável, mas também não é um fato inesperado. Acontece, já aconteceu e acontecerá com diversos autores. Então, embora dê trabalho, represente uma perda, é um fato que dá para ser contornado. É como se você estivesse dirigindo e determinada rua fosse interditada: você contorna e pega outro caminho, mas vai chegar no seu destino.
Alguns autores têm defendido que novelas sejam mais curtas. Concorda?
Concordo, sim, porque a novela mais curta ganha uma velocidade na trama mais adequada ao público atual. A vida hoje em dia é corrida e as pessoas se habituam a um ritmo mais frenético. "Vitória" é uma novela que tem esse dinamismo, essa agilidade e estamos preparados para manter este ritmo até o último capítulo, mesmo que não seja uma novela curta.
O que não pode faltar numa historia sua? Considera "Vitória" sua melhor trama?
Romance, ação, humor, drama não podem faltar em nenhuma novela! (risos) E Vitória tem fatias deliciosas de cada um destes aspectos! Acredito que "Vitória" seja, sim, minha melhor trama! Espero que o público se encante com ela tanto quanto todos nós estamos encantados ao fazê-la.
Os tempos mudaram desde "Vidas em Jogo". Está preocupada com questões de audiência?
Não vou mentir que a audiência é, sempre, uma preocupação. A televisão trabalha e precisa de resultados. Quando escrevo uma novela desejo que as pessoas assistam! Não escrevo para mim, escrevo para emocionar, divertir, entreter o público e se este público comparecer de segunda a sexta, às 21h15min, na Record, para compartilhar com a gente um trabalho que está sendo feito com muita dedicação, carinho, alegria e vontade aí vai ser uma Vitória linda e os números vão expressar isso. Ninguém entra em campo, ninguém luta, batalha achando que vai perder. E eu não sou diferente. Desejo, sim, um excelente ibope!
O que te seduziu no universo do turfe para levá-lo a uma novela?
A novela tem como pano de fundo o turfe com os belíssimos cavalos Puro Sangue Inglês. Adoro os animais e acho o cavalo um ser maravilhoso, pois combina força e doçura. Foi isso que me seduziu neste universo e que procurei traduzir na construção da trama e dos personagens. Todos têm o seu lado forte, o seu lado frágil, têm força, têm docilidade. Ninguém é bom ou mau o tempo todo.
Por que escolher Curaçao como cenário dos primeiros capítulos?
O protagonista, Artur, é um homem que se fechou para o mundo depois de ter ficado paraplégico aos doze anos de idade. Ele passou anos ruminando a mágoa e construindo a vingança contra o seu pai, Gregório (Antonio Grassi), que ele julga tê-lo rejeitado após a paraplegia. Então a ilha, Curaçao, traduz bem essa imersão, esse isolamento do Artur. Além do que é um lugar belíssimo. Dar ao telespectador a oportunidade de ver as imagens de uma natureza maravilhosa como a de Curaçao já é uma vitória!
Considero uma grande ousadia de sua parte deixar um mocinho preso a uma cadeira de rodas. Algumas novelas, como "Insensato Coração" na TV Globo, tiveram rejeição do publico a este artifício por acharem o protagonista passivo, sofredor demais. Acha que os espectadores estão prontos para se identificar com o personagem do Bruno Ferrari?
Ninguém está pronto para se identificar com uma cadeira de rodas, mas com o ser humano que está sentado nela, sim! Esta é a chave para a aceitação do Artur. Ele não é só a cadeira de rodas, ele é uma pessoa. Tem, sim, as limitações por ser portador de deficiência física, mas quer ser visto, amado e respeitado não por sua limitação, mas por ser gente! O casal romântico da novela, Artur e Diana, está maravilhoso e, tenho certeza, vai encantar a todos!
Antes mesmo da estreia, você teve um contratempo, que foi a situação de Dado Dolabella. Foi difícil contornar o problema? Teve de mudar muita coisa na trama com a saída do ator?
A saída de atores de uma novela nunca é desejável, mas também não é um fato inesperado. Acontece, já aconteceu e acontecerá com diversos autores. Então, embora dê trabalho, represente uma perda, é um fato que dá para ser contornado. É como se você estivesse dirigindo e determinada rua fosse interditada: você contorna e pega outro caminho, mas vai chegar no seu destino.
Alguns autores têm defendido que novelas sejam mais curtas. Concorda?
Concordo, sim, porque a novela mais curta ganha uma velocidade na trama mais adequada ao público atual. A vida hoje em dia é corrida e as pessoas se habituam a um ritmo mais frenético. "Vitória" é uma novela que tem esse dinamismo, essa agilidade e estamos preparados para manter este ritmo até o último capítulo, mesmo que não seja uma novela curta.
O que não pode faltar numa historia sua? Considera "Vitória" sua melhor trama?
Romance, ação, humor, drama não podem faltar em nenhuma novela! (risos) E Vitória tem fatias deliciosas de cada um destes aspectos! Acredito que "Vitória" seja, sim, minha melhor trama! Espero que o público se encante com ela tanto quanto todos nós estamos encantados ao fazê-la.
Os tempos mudaram desde "Vidas em Jogo". Está preocupada com questões de audiência?
Não vou mentir que a audiência é, sempre, uma preocupação. A televisão trabalha e precisa de resultados. Quando escrevo uma novela desejo que as pessoas assistam! Não escrevo para mim, escrevo para emocionar, divertir, entreter o público e se este público comparecer de segunda a sexta, às 21h15min, na Record, para compartilhar com a gente um trabalho que está sendo feito com muita dedicação, carinho, alegria e vontade aí vai ser uma Vitória linda e os números vão expressar isso. Ninguém entra em campo, ninguém luta, batalha achando que vai perder. E eu não sou diferente. Desejo, sim, um excelente ibope!
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