Contratado pelo canal desde março de 2013, Ronaldo é imune às regras internas que valem para o restante dos profissionais da rede. Uma prova disso é a recente declaração do craque sobre o seu apoio à campanha de Aécio Neves (PSDB-MG) para a Presidência da República.
Em seu regulamento, a Globo proíbe todo seu elenco de manifestar apoio a candidatos e partidos, inclusive por meio das mídias sociais no período de eleições.
A rede também afasta com antecedência os profissionais que estejam participando de campanhas políticas.
Outro ponto que habitualmente a emissora não abre mão é a de seus contratados não terem atividades paralelas ou conflitantes com a que exercem na TV. Ronaldo não só atua como garoto-propaganda, como é empresário de jogadores e integrante do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo.
Procurada, a Globo diz que Ronaldo não é seu funcionário, e sim “comentarista convidado”. Apesar disso, a rede diz que ele “jamais” fará campanha eleitoral durante a Copa. Ronaldo não comentou o assunto.
Falando na emissora, ela Globo segue mexendo em vinhetas, logotipo e vozes-padrão. O locutor Davi Roque, que por anos foi uma das vozes em chamadas da emissora em São Paulo, deixou o canal.
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