Depois de uma longa negociação, a Universal Music decidiu contratar a funkeira. Até então, todos os tipos de divulgação do nome e da imagem de Valesca eram custeados por ela mesma, ou melhor, por Leandro Gomes, mais conhecido como Pardal, seu ex-marido e empresário.
Valesca nunca gravou nenhum disco, sempre suas músicas foram lançadas em coletâneas da Furacão 2000. Seu lucro era baixíssimo. A intenção maior era divulgar a canção. Sua principal fonte de renda vem dos shows. Para chegar até a tão sonhada gravadora, Valesca precisou estourar com o hit "Beijinho no Ombro" que, desde o dia que foi lançado, em 1º de agosto do ano passado, até agora, já teve mais de 20 milhões de visualizações no Youtube. Logo no primeiro dia, foram 500 mil. O custo da produção foi de R$ 437 mil.
Agora, com uma gravadora por trás, tudo muda. Anitta, por exemplo, só conseguiu realizar uma gravação de DVD daquele tamanho, porque tinha a Warner Music bancando.
No momento, Pardal concentra os custos da sua empresa em um documentário sobre a vida de Valesca, chamado ‘Da Favela para o Mundo’, orçado em mais de R$ 700 mil, que deve ser negociado com a Fox e o Multishow.
A demora em conseguir uma gravadora deve-se basicamente ao preconceito que existia em relação a Valesca. Ela era tida como desbocada e baixo nível. Para crescer na carreira, ela precisou melhorar o palavreado, jogar fora o guarda-roupa, emagrecer e circular entre os ricos e famosos. "Beijinho no Ombro" abriu as portas da ex-moradora do Complexo do Alemão para a elite brasileira.
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