As
competições promovidas em nosso país, salvo finais ou jogos que possam
decidir alguma coisa, já de alguns anos têm despertado interesse quase
nenhum junto à grande parte dos telespectadores. Até os clubes com
maiores torcidas, encabeçados por Flamengo e Corinthians pela ordem,
estão longe de repetir os mesmos resultados do passado.
E é um cenário que, pela linhagem dos atuais dirigentes, se mostra
irreversível e sem nenhuma possibilidade de se alterar, mesmo na
eventualidade da seleção brasileira chegar ao título na Copa do Mundo.
Na manhã desta quarta-feira será conhecida a lista definitiva dos
convocados, sem chances de serem incluídos mais de três ou quatro
atletas que vestem camisas dos times daqui. Todos os demais atuam lá
fora e nem pensam em retornar ao Brasil tão cedo. A tendência é seguir o
joguinho de sempre.
É um quadro que assusta.
Domingo, no principal dos nossos campeonatos, com Flamengo e Palmeiras
em campo (foto), A TV Globo deu 14 pontos e a TV Bandeirantes 5 pontos. Somados, foram míseros 19
pontos na Grande São Paulo. Isso quebra qualquer grade.
Jogo bom, hoje, virou exceção.
Chegou o momento de tomar uma providência. A televisão, que paga muito
pelos direitos do futebol, deveria exigir maior comprometimento por
parte dos clubes.
O que passa, pelo menos
para quem está do lado de fora, é a impressão da mais completa bagunça e
desorganização. Tudo começa e lamentavelmente termina na falta de
capacidade e seriedade dos seus dirigentes.
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