É fácil entender tamanha expectativa acerca da estreia de Sabrina
Sato (foto) na Rede Record. Apesar de grande estrela nos tempos do "Pânico", não
cabia a ela conduzir atração. Agora, a apresentadora é a única dona do
microfone e tem um desafio pela frente: unir o jeito meio "desmiolado"
com a postura de comandante da produção. A julgar pelo primeiro
"Programa da Sabrina", a morena conseguiu. Mostrou que não abre mão do
jeito moleque e tratou de não perder a espontaneidade. Para quem
duvidava, deu um recado logo na abertura: "Vou errar bastante, mas vou
fazer de tudo pra dar certo".
Ao contrário de colegas de profissão que preocupam-se em parecer inteligentes ou bonita em frente ao vídeo, Sabrina parece ter percebido que é melhor usar o humor como arma. Se enfeiou num quadro de maquiagem e não teve medo do ridículo ao entrar num falso balão no palco com Anitta, por exemplo. Aliás, é preciso ser claro: no quesito carisma, a japonesa é imbatível. Depois de anos servindo de escada, mostrou que aprendeu direitinho várias lições e não desperdiçou a oportunidade de colocá-las em prática. E isso ficou bastante evidente no quadro "Sabrina Esteve Aqui", no qual interage com o povo nas ruas. Este segmento pode ser apontado, desde já, como grande destaque da atração.
Apesar de bem produzido, "Meu Marido É o Cara" acaba por remeter a formatos já conhecidos - e desgastados - da TV e tira do programa a velocidade e espontaneidade que transbordam quando num palco menor. O quadro tem momentos divertidos, mas é longo. Sabrina tem futuro como apresentadora. Sabe rir de si mesma. Se há algo a criticar negativamente é apenas o fato de que gritou muito durante a competição entre casais. Algo facilmente corrigível. Se no "Pânico" era enviada para pagar micos em entrevistas, na conversa com Tom Cavalcante a apresentadora mostrou que sabe arrancar boas histórias. Sabe ouvir e pergunta com delicadeza, sinal de maturidade artística.
A audiência respondeu bem e garantiu a vice-liderança isolada. De acordo com dados prévios do Ibope, o "Programa da Sabrina" estreou com média de 10 pontos e pico de 12. No mesmo horário a TV Globo obteve 20 pontos e o SBT 5 pontos.
Ao contrário de colegas de profissão que preocupam-se em parecer inteligentes ou bonita em frente ao vídeo, Sabrina parece ter percebido que é melhor usar o humor como arma. Se enfeiou num quadro de maquiagem e não teve medo do ridículo ao entrar num falso balão no palco com Anitta, por exemplo. Aliás, é preciso ser claro: no quesito carisma, a japonesa é imbatível. Depois de anos servindo de escada, mostrou que aprendeu direitinho várias lições e não desperdiçou a oportunidade de colocá-las em prática. E isso ficou bastante evidente no quadro "Sabrina Esteve Aqui", no qual interage com o povo nas ruas. Este segmento pode ser apontado, desde já, como grande destaque da atração.
Apesar de bem produzido, "Meu Marido É o Cara" acaba por remeter a formatos já conhecidos - e desgastados - da TV e tira do programa a velocidade e espontaneidade que transbordam quando num palco menor. O quadro tem momentos divertidos, mas é longo. Sabrina tem futuro como apresentadora. Sabe rir de si mesma. Se há algo a criticar negativamente é apenas o fato de que gritou muito durante a competição entre casais. Algo facilmente corrigível. Se no "Pânico" era enviada para pagar micos em entrevistas, na conversa com Tom Cavalcante a apresentadora mostrou que sabe arrancar boas histórias. Sabe ouvir e pergunta com delicadeza, sinal de maturidade artística.
A audiência respondeu bem e garantiu a vice-liderança isolada. De acordo com dados prévios do Ibope, o "Programa da Sabrina" estreou com média de 10 pontos e pico de 12. No mesmo horário a TV Globo obteve 20 pontos e o SBT 5 pontos.
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