Envolvido numa polêmica de vazamento de
conteúdo antes mesmo da estreia, o novo "Fantástico" (foto acima dos apresentadores Renata Vasconcellos e Tadeu Schimidt) estreou com cara de
velho para quem teve acesso ao vídeo de seus pilotos. Para o grande
público, no entanto, o que mudou foi a embalagem. O cenário, agora
instalado no meio da redação do jornalístico, permite shows ao vivo e
entrevistas com pequena plateia. Por todos os lados telões,
computadores, equipamentos discretamente posicionados insinuam acesso à
mais avançada das tecnologias. Sim, o dominical quis se modernizar,
pediu para que quem assistia enviasse emoticons e mostrou até mesmo um
repórter operando um robô. Mas boa parte do que se viu já era velho
conhecido dos espectadores.
Por exemplo: uma das principais matérias do programa, que retratava uma repórter confinada numa prisão por 24 horas, já havia sido feita antes. Em 29 de agosto de 1999, Silvana Kieling, no "Domingo Legal", do SBT, fez praticamente o mesmo. E a memória não precisa ir tão longe. O "Profissão Repórter", também da Rede Globo, já exibiu uma pauta parecida. Quadros como o "Detetive Virtual" seguiram firmes. Uma grande entrevista por edição também seguiu na escaleta. O convidado da vez era Luis Felipe Scolari, técnico da Seleção Brasileira. O assunto, claro, era futebol, mas em dados momentos ele pareceu candidato sendo sabatinado: teve de opinar sobre temas como pena de morte e união civil entre casais do mesmo sexo.
É curioso que o "Fantástico", tentando ser tão high tech, tenha recorrido a um expediente batido como dois bonecos de pano que conversam com Tadeu Schmidt sobre a rodada do futebol. Podem até ser encarados como uma nova versão da icônica zebrinha dos anos 80, mas não funcionam. Destoam de tudo à volta. Também não dá para acreditar na reunião de pauta que serve como fio condutor do programa. Parece forçada, especialmente com celebridades dando palpite em temas já pré-estabelecidos.
Em resumo, o jornalístico ganhou nova roupa, mas seguiu praticamente o mesmo no que diz respeito ao conteúdo. E os espectadores pareceram não notar a diferença. De acordo com dados prévios do Ibope, registrou média de 16,5 pontos, menos que o obtido no domingo antes do feriado, quando ficou com 18 pontos. No mesmo horário, Record marcou 12 pontos, seguida pelo SBT, com 9.
Por exemplo: uma das principais matérias do programa, que retratava uma repórter confinada numa prisão por 24 horas, já havia sido feita antes. Em 29 de agosto de 1999, Silvana Kieling, no "Domingo Legal", do SBT, fez praticamente o mesmo. E a memória não precisa ir tão longe. O "Profissão Repórter", também da Rede Globo, já exibiu uma pauta parecida. Quadros como o "Detetive Virtual" seguiram firmes. Uma grande entrevista por edição também seguiu na escaleta. O convidado da vez era Luis Felipe Scolari, técnico da Seleção Brasileira. O assunto, claro, era futebol, mas em dados momentos ele pareceu candidato sendo sabatinado: teve de opinar sobre temas como pena de morte e união civil entre casais do mesmo sexo.
É curioso que o "Fantástico", tentando ser tão high tech, tenha recorrido a um expediente batido como dois bonecos de pano que conversam com Tadeu Schmidt sobre a rodada do futebol. Podem até ser encarados como uma nova versão da icônica zebrinha dos anos 80, mas não funcionam. Destoam de tudo à volta. Também não dá para acreditar na reunião de pauta que serve como fio condutor do programa. Parece forçada, especialmente com celebridades dando palpite em temas já pré-estabelecidos.
Em resumo, o jornalístico ganhou nova roupa, mas seguiu praticamente o mesmo no que diz respeito ao conteúdo. E os espectadores pareceram não notar a diferença. De acordo com dados prévios do Ibope, registrou média de 16,5 pontos, menos que o obtido no domingo antes do feriado, quando ficou com 18 pontos. No mesmo horário, Record marcou 12 pontos, seguida pelo SBT, com 9.
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