Se a ideia do "Arena SBT" (foto acima dos apresentadores) era criar uma espécie de "Pânico" do mundo
dos esportes, não funcionou. Estreia do último sábado (8), o programa
tem equipe grande formada por profissionais do rádio, da TV a cabo, da
própria emissora e do futebol. Esse mix, que poderia dar muito certo,
não emplacou. Disforme e sem identidade definida, a atração oscila entre
o humor e o jornalismo sério de maneira anárquica - no mau sentido.
Comandado por Thomaz Rafael, Smigol e Lívia Andrade, abre espaço também
para a graça de Alexandre Porpetone e os comentários de Gavião e
Edmilson.
Os clichês da televisão nacional estão todos lá: um homem sombra que fala atrás de uma tela, anões, dançarinas boazudas, até mesmo um clone da presidenta Dilma. Faltou, no entanto, dar maior atenção à pauta. Não dá para entender, por exemplo, como uma produção repleta de brincadeiras muda de tom de uma hora para outra para mostrar uma reportagem sobre handebol feminino ou bocha numa abordagem pouco descontraída. Convidados como Andrés Sanches e Roberto Cabrini foram menos aproveitados do que deveriam e ficaram no palco pelas intermináveis duas horas de duração. Só não falaram menos que Edmilson, um dos apresentadores, que praticamente entrou mudo e saiu calado. Também faltou cuidado na produção. Numa das externas, a canopla do microfone da repórter mostrava outro título, "Estádio SBT". Não adiantou inverter a imagem.
É curioso que o SBT tenha escolhido um dia como o sábado para exibir um esportivo, uma vez que as rodadas dos campeonatos pelo país costumam terminar aos domingos. Seguramente pode-se dizer que a figura que sustenta o programa é Smigol, que tem carisma e presença de palco. Pareceu menos inseguro que os companheiros. Bonita, Lívia Andrade exagerou na descontração e falava alto a todo momento o microfone. O espectador não precisa ouvir berros e, sim, histórias bem contadas. Para tranquilidade geral de quem assistirá o "Arena", assim como o figurino - feio - da bela, tal problema é facilmente consertável com o passar o tempo. Alexandre Poppertone entrou em vários momentos com esquetes e imitações e mostrou seu talento, mas de tão utilizado como muleta pelo programa, acabou revelando a fragilidade de sua pauta. Pouco se discutiu sobre os assuntos do momento. Tempo para isso, havia. Para se ter uma ideia, o rimo da produção é tão problemático que só após quase 15 minutos no ar efetivamente tudo teve início - até então fez-se uma eterna introdução que seria facilmente resolvida em pouco tempo.
Ao final da atração, Thomaz Rafael fez questão de dizer que o "Arena SBT" leva o esporte "muito a sério". Ué, a intenção não era ser divertido? Pelo visto, nem a equipe sabe qual a linha editorial do programa que faz. A audiência também não respondeu bem. Em dado momento, chegou a ficar atrás da Rede TV!, com 2 pontos. Na média geral, registrou 3 pontos, menos que o horário costumava marcar nas semanas anteriores. Se o programa pretende sobreviver até a Copa do Mundo, precisa de ajustes. E rápido. Por enquanto, parece um amálgama disforme.
Os clichês da televisão nacional estão todos lá: um homem sombra que fala atrás de uma tela, anões, dançarinas boazudas, até mesmo um clone da presidenta Dilma. Faltou, no entanto, dar maior atenção à pauta. Não dá para entender, por exemplo, como uma produção repleta de brincadeiras muda de tom de uma hora para outra para mostrar uma reportagem sobre handebol feminino ou bocha numa abordagem pouco descontraída. Convidados como Andrés Sanches e Roberto Cabrini foram menos aproveitados do que deveriam e ficaram no palco pelas intermináveis duas horas de duração. Só não falaram menos que Edmilson, um dos apresentadores, que praticamente entrou mudo e saiu calado. Também faltou cuidado na produção. Numa das externas, a canopla do microfone da repórter mostrava outro título, "Estádio SBT". Não adiantou inverter a imagem.
É curioso que o SBT tenha escolhido um dia como o sábado para exibir um esportivo, uma vez que as rodadas dos campeonatos pelo país costumam terminar aos domingos. Seguramente pode-se dizer que a figura que sustenta o programa é Smigol, que tem carisma e presença de palco. Pareceu menos inseguro que os companheiros. Bonita, Lívia Andrade exagerou na descontração e falava alto a todo momento o microfone. O espectador não precisa ouvir berros e, sim, histórias bem contadas. Para tranquilidade geral de quem assistirá o "Arena", assim como o figurino - feio - da bela, tal problema é facilmente consertável com o passar o tempo. Alexandre Poppertone entrou em vários momentos com esquetes e imitações e mostrou seu talento, mas de tão utilizado como muleta pelo programa, acabou revelando a fragilidade de sua pauta. Pouco se discutiu sobre os assuntos do momento. Tempo para isso, havia. Para se ter uma ideia, o rimo da produção é tão problemático que só após quase 15 minutos no ar efetivamente tudo teve início - até então fez-se uma eterna introdução que seria facilmente resolvida em pouco tempo.
Ao final da atração, Thomaz Rafael fez questão de dizer que o "Arena SBT" leva o esporte "muito a sério". Ué, a intenção não era ser divertido? Pelo visto, nem a equipe sabe qual a linha editorial do programa que faz. A audiência também não respondeu bem. Em dado momento, chegou a ficar atrás da Rede TV!, com 2 pontos. Na média geral, registrou 3 pontos, menos que o horário costumava marcar nas semanas anteriores. Se o programa pretende sobreviver até a Copa do Mundo, precisa de ajustes. E rápido. Por enquanto, parece um amálgama disforme.
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