A Rede Globo, finalmente, se convenceu que é grande

O Carnaval foi em frente, pouca coisa ainda resta dizer a respeito, mas foi bom perceber que a Rede Globo soube superar antigas decisões, que não se aplicavam ou não combinavam com os dias atuais.
Com a maior naturalidade, nos desfiles das escolas de samba, especialmente do Rio de Janeiro e na exata medida do necessário, artistas que não são seus contratados, foram focalizados e até ouvidos sem as proibições que existiam no passado.
A Globo, líder de audiência há não sei quanto tempo e aquela que também há muitos anos produz a melhor televisão do Brasil, finalmente se colocou no seu verdadeiro lugar, acima de certas picuinhas.
Durante as transmissões de domingo e segunda-feira, no Rio de Janeiro, ao contrário do que aconteceu em São Paulo, nomes como Bárbara Evans, Sabrina Sato, Carlos Alberto de Nóbrega e Moacyr Franco, entre outros, foram citados sem qualquer restrição. A Sabrina, inclusive, foi entrevistada duas vezes. É por aí que tem que ser.
Algo que outras emissoras insistem em não aceitar. O telejornal do SBT, na manhã de segunda-feira, não entrou em detalhes no desfile da Beija-Flor, provavelmente porque a escola homenageou o Boni, antigo diretor da concorrente. Lamentável.