A Comissão Europeia já havia tomado decisão parecida, que foi contestada por entidades organizadoras como a Fifa e Uefa. A decisão do tribunal rejeito os recursos “em sua totalidade”, segundo o jornal.
As entidades alegaram que a decisão será prejudicial para suas receitas de transmissão. A Uefa chegou a alegar que “reduz a possibilidade de geração de uma renda que pode ser distribuída para o esporte amador via pagamentos de solidariedade". A Fifa calcula investimentos de US$ 2,7 bilhões entre 2011 e 2014 para organização de campeonatos, financiar cursos e outras atividades. Segundo o jornal, a Fifa deve arrecadar US$ 3,8 bilhões na véspera da Copa do Mundo de 2014 no Brasil e 60% desse valor têm origem na venda de direitos de transmissão.
A Comissão Europeia relata que Alemanha, França e Itália, entre outros países, já haviam solicitado revisão de regulamentos de transmissão de eventos esportivos, o que deve ser influenciado agora pela decisão sobre o futebol na Bélgica e no Reino Unido. O processo em questão se arrastava desde a Copa de 2010, quando foi acatado pela Comissão e levado, em segunda instância, a um tribunal de instância inferior, que já havia rejeitado a matéria. Esses países poderão transmitir todos os jogos de última fase em TV aberta.