"As duas maiores operadoras [de TV por assinatura] do Brasil precisam de autorização de uma programadora para poder lançar um canal nacional de esportes concorrente", acusou o Esporte Interativo por meio de nota.
O Mundial de handebol foi transmitido para o Brasil com exclusividade pelo Esporte Interativo. Representantes do canal apontam para números do Ibope Parabólicas para defender o pleito de ser incluído em pacotes da NET e Sky.
Segundo dados apresentados por eles, a competição foi acompanhada por quase nove milhões de pessoas e 35 milhões de telespectadores, em média, assistem a programação do canal, por outras operadoras, por meio da internet ou por um canal UHF.
A existência de um veto da parte de uma programadora à contratação de novos canais foi negada pela NET.
"Não é verdade", rebateu Fernando Magalhães, o diretor de programação da NET.
"Trata-se de uma questão de custo-benefício. Um canal tem um custo, o dono dele quer vê-lo nas principais operadoras que por sua vez têm de analisar se vale a pena repassá-lo, assim como os custos atrelados, ao assinante."
"Na época da entrada da Fox no Brasil, durante o período de negociação, alegaram a mesma coisa, que havia uma proibição. Hoje faz parte dos nossos pacotes."
À época da negociação da Fox Sports com a NET e Sky, no ano passado, comentava-se que ao exercer seus direitos de exclusividade da Taça Libertadores na TV fechada, a Fox feriu os interesses da Rede Globo, dona do canal a cabo SporTV.
A emissora negara ter exercido influência para evitar que a Fox Sports entrasse nos pacotes da NET e da Sky, duas empresas que já controlara.
Por meio de nota, a Sky afirmou que "havendo interesse e viabilidade comercial, não há impeditivos para a entrada de canais."
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