- A diferença de idade não existe. Michel e eu nos encontramos em muitas idades, às vezes aos 10, às vezes aos 80... - diz Bruna, que mora com Melamed e se considera casada. - Admiro o ser humano que ele é, sua profundidade, sua generosidade e sua capacidade de se transformar e de me transformar, de se desdobrar em camadas, como artista e como homem. Admiro seu amor.
Na novela de Walcyr Carrasco, a atriz torce para que Linda tenha uma história marcante como a sua:
- A trama da Linda e do Rafael resgata um amor primordial. Filosofando, eu diria um amor "autista", porque tem grandes qualidades de um autista: é um amor verdadeiro, direto, profundo e que nasce no que há de mais íntimo, desconhecido e necessário de cada um de nós. Quero que Linda encontre, e já está encontrando, um lugar aconchegante para ela dentro de si mesma mesma.
Bruna conta ainda que as mudanças da personagem no folhetim das 21h foram desenhados com muita calma desde o início.
- É claro que há muito cuidado para não errarmos, mas uma coisa que Walcyr me disse uma vez, muito sabiamente, é que, apesar da nossa responsabilidade, essa é uma história de ficção. Há espaço para contarmos isso poeticamente, em paralelo à realidade. E também porque cada autista é um autista, cada ser humano é completamente diferente do outro.
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