"Amor à Vida" deveria mudar o nome para "A Próxima Vítima"

Não faltam artifícios para Walcyr Carrasco movimentar a trama de "Amor à Vida", esticada até 31 de janeiro pela Rede Globo. Não raro, alguns recursos se repetem à exaustão, caso de Valdirene (Tatá Werneck) sempre perseguindo algum famoso e dando o fora em Carlito (Anderson Di Rizzi) ou Aline (Vanessa Giácomo na foto acima junto com Lúcia Veríssimo) servindo César (Antonio Fagundes) e se fazendo de santa. Nestes meses de dezembro e janeiro, por exemplo, os núcleos da novela das nove foram mexidos com sucessivas mortes. De tanto se livrar de personagens de uma vez, a trama já poderia ser rebatizada de "A Próxima Vítima".
Está certo que a enfermeira Elenice (Natália Rodrigues) e Luana (Gabriela Duarte) já haviam partido dessa para uma melhor, assim como Alejandra (Maria Maya) e Nicole (Marina Ruy Barbosa), que virou uma espécie de Gasparzinho. Só este mês, mais dois morreram: Mariah (Lúcia Veríssimo), assassinada por Ninho, e Glauce (Leona Cavalli), num acidente de trânsito.
Em janeiro, será a vez de Leila (Fernanda Machado), que baterá as botas depois de tocar fogo na mansão onde vivem Thales (Ricardo Tozzi) e Natasha (Sophia Abrahão). Para completar o uso de artifícios já previamente utilizados, em breve Ciça (Neuza Maria Faro) irá para no hospital em coma. Há alguns meses, quando jogada de um penhasco, a enfermeira também ficou em estado grave num leito.
Com a história se aproximando do fim, "Amor à Vida" parece sofrer agora um tardio enxugamento de personagens e núcleos. Resta saber se mais alguém baterá as botas em breve na trama.