A italiana Rai (foto), para dar um só exemplo, apresenta programas sofisticados, caros, com cenários suntuosos, grandes orquestras, iluminação deslumbrante, artistas internacionais, inclusive norte-americanos do topo do show business, e lá não se fala em mandar ninguém embora. Ao contrário, se contratam profissionais do mundo todo, incluindo o Brasil, para desenvolver novas ideias.
E aqui o que se viu foram demissões em praticamente todas as emissoras e cortes de despesas nos mais variados setores. É o SBT que não vai renovar com a Warner, a TV Bandeirantes perdendo campeonatos de futebol, a Rede TV ainda saindo de uma crise profunda e por aí afora. Isto sem contar a pendurada TV Cultura, que para economizar no barbante, bota diretor de Jornalismo para apresentar telejornal. Aí que entra a pergunta do Odilon: a crise na Europa perto da nossa é perfumaria ou os donos das emissoras daqui só conhecem a política da ganância?
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