Na verdade, esse foi um reencontro das loiras. “Eu escolhi a Angélica como a menina mais bonita do Brasil quando ela tinha 4 anos, lá no palco do Chacrinha”, recorda-se Elke, que também não sabe dizer sobre a última vez que havia aparecido na Globo. “Eu nunca fui uma global, né? Eu só trabalhei com o Chacrinha. Sem dizer que a Globo tem essa coisa de cultivar os filhos dela. E eu nunca fui (filha)”, conta.
Ao “Estrelas”, Elke também mostrou peças de decoração que costuma trazer de alguns países e suas “cabeças”. Essas espécies de perucas, feitas por ela, têm, curiosamente, cada uma um nome. “Eu gosto muito de trabalhar com as mãos. Quando uma pessoa querida morre, começo a bordar descontroladamente. Depois, eu coloco o nome dela no acessório”, conta ela, que tem peças batizadas com os nomes de sua avó, de seus pais e dos famosos Raul Seixas e Pedro de Lara. “Eu sempre converso com o Pedro, em voz alta. Fomos amigos por mais de 30 anos. Eles (amigos) estão vivos dentro de mim. O latim explica que o amor é a ausência da morte”, justifica ela, que, apesar do hábito, descarta ser mórbida. “Eu não sou dramática. Sou apenas trágica. Não sou daquelas que fica chorando”, contemporiza.
Dia 21 de setembro, a loira se apresenta com o espetáculo “Do Sagrado ao Profano”, na Galeria Olido, em São Paulo.
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