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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Pastor Silas Malafaia comenta declarações do Papa Francisco sobre "lobby gay"

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Nesta segunda-feira (29), na volta da visita que fez ao Brasil, o Papa Francisco concedeu uma entrevista aos jornalistas que estavam a bordo do avião da comitiva católica. Ele condenou o “lobby gay” no Vaticano, mas disse que os homossexuais não devem ser julgados ou marginalizados.
“Se uma pessoa é homossexual e procura Deus e a boa vontade divina, quem sou eu para julgá-la?”, disse, referindo-se ao catecismo da Igreja Católica, que “diz que os homossexuais não devem ser marginalizados por causa de o serem, mas que devem ser integrados à sociedade”.

“O problema não é ter essa orientação [homossexual]. Devemos ser irmãos. O problema é fazer lobby por essa orientação, ou lobbies de pessoas invejosas, lobbies políticos, lobbies maçons, tantos lobbies. Esse é o pior problema”, disse.

“Vocês veem muito escrito sobre o lobby gay. Eu ainda não vi ninguém no Vaticano com um documento de identidade a dizer que é gay”, declarou o Papa.

Pr. Silas Malafaia comenta

1) Foi notícia em todos os jornais do mundo. Assim que o Papa Francisco assumiu, ele declarou que havia um “lobby gay” no Vaticano. Pelo jeito da palavra dúbia que ele declarou, me parece que ele cedeu a este lobby. Do jeito que vão, sem uma posição incisiva contra o pecado, vão perder muito mais gente.

2) Depois a Igreja Católica reclama que está perdendo gente para a igreja evangélica. Lhe falta condenar o pecado, segundo o que a Bíblia diz e como todos sabem, a Bíblia é o manual de fé e regra dos cristãos.

3) Por que o Papa não diz que a prática homossexual é pecado e Deus condena na sua palavra? (1 Coríntios 6.10 e Romanos 1 26.27). Pecado à luz da Bíblia está na ordem do absoluto, não podemos negociar com ele, se assim o fizermos, deixamos de ser a igreja de Jesus.

4) Todos nós sabemos que Deus recebe qualquer pecador por maior que seja o pecado, mas existe uma condição: que o ser humano abandone sua prática pecaminosa. Uma mulher adúltera foi a Jesus, só que Jesus lhe disse: “Vai-te e não peques mais” (João 8.11). Uma coisa é ir a Deus arrependido para mudar de vida, outra é apenas querer a benesse de Deus mas continuar com a vida de pecado. Olha o que a Bíblia diz (Gálatas 6.7): “Deus não se deixa escarnecer. O que o homem plantar, vai colher”.

5) Faltou ao Papa a firmeza de dizer que a prática homossexual é pecado. Uma maneira subjetiva e covarde de não assumir uma posição firme que a Bíblia não negocia.

6) Estou desconfiado que o Papa está precisando ler mais a Bíblia. Vejamos o que Jesus disse em João 7.24: “Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça”. Não temos autoridade para colocar ninguém no céu ou no inferno, mas temos autoridade, segundo a palavra de Deus, para dizer se a prática de alguém é pecaminosa ou não. Não temos autoridade para julgar ninguém que vai a Deus, mas temos autoridade de dizer que uma prática de vida é pecado segundo a luz da Bíblia.

7) Por fim, deixo uma dica para a Igreja Católica: se vocês não querem perder fiéis para os evangélicos, motivem os católicos a lerem a Bíblia. É ela o maior instrumento de fé (romanos 10.17), o maior instrumento de santificação (João 17.17), o maior instrumento para se conhecer a Deus (Oséias 6.3 e 4.6), o único instrumento que blinda contra o pecado (Salmos 119.11). Em toda a passagem do Papa pelo Brasil, com toda a mídia em seu favor, em nenhum momento ele pede para os fiéis lerem a palavra de Deus. Veja o que Jesus fala sobre isto: (João 5.39) “Examinai as escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam”. Não é o sacerdote que leva o povo a Deus e sim a sua palavra.

8) Pelo jeito, a igreja evangélica vai crescer cada vez mais porque não queremos que o povo simplesmente acredite na nossa palavra, mas que a confira com o que a Bíblia diz. Vamos continuar lendo a palavra, pregando a palavra, distribuindo a palavra de Deus ao povo brasileiro. É exatamente o que está faltando à Igreja Católica.

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