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segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Paolla Oliveira diz que novela não é homofóbica

http://mdemulher.abril.com.br/imagem/tv-novelas-famosos/galeria/paolla-oliveira-44114.jpg
Na pele da mocinha Paloma, de “Amor à Vida”, a atriz Paolla Oliveira (foto) diz  ter gravado, às vezes, até aos domingos.  Mesmo assim, se diz cheia de energia e satisfeita com a repercussão da trama. Defende, inclusive, as  polêmicas cenas de César (Antonio Fagundes) com Félix (Mateus Solano).
“Apesar de ter visto muita gente dizendo que a novela é homofóbica, eu vejo o contrário. As pessoas se assustam ao ver o preconceito exposto, mas aquilo ali é o que muitos escondem debaixo do tapete”, explica. E conclui: “É uma sinceridade dura, mas bem interessante. Afinal, nem tudo que chacoalha é coisa boa, né? Ainda assim, a porrada é o que faz a gente pensar”.
Enquanto isso, a atriz, que é formada em fisioterapia, também torce para que a personagem tenha mais contato com a área médica. Isso porque a história de Paloma está mais focada na vida pessoal.
“As gravações me trouxeram boas lembranças. Na trama, eu torço para ela ser mais médica. Sinto uma nostalgia (do jaleco), mas sou muito feliz com o que  faço hoje. A área da saúde, por outro lado, me ensinou a ser mais sensível e delicada”, diz.
Um outro benefício que a atriz enxerga nesse trabalho é a relação  que construiu com  Klara Castanho.
“Ela é tão inteligente que eu bato papo com ela. A Klarinha é um doce, uma criança de 12 anos, mas com uma inteligência de uns 39. É impressionante. Ela me toca de uma maneira particular”, fala. Paolla diz até que as duas têm tanta afinidade que só de se olharem elas se entendem:  “Só de ver aquele rostinho, eu já me emociono demais”.

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