É o que revela uma pesquisa inédita da Ancine (Agência Nacional do Cinema), feita a partir do monitoramento da programação das redes abertas ao longo de todo o ano de 2012.
As TVs dedicam apenas 3,20% de suas grades às telenovelas. Bem menos do que os 13,55% de tempo que reservam aos programas religiosos, a maioria em espaço comprado.
Os programas religiosos são os campeões de exibição. Só não aparecem em duas redes abertas: o SBT e a MTV.
Depois vêm os programas de variedades, como a Ancine classifica atrações com auditório e quadros pré-gravados, como O Melhor do Brasil. Os programas de variedades consomem 10,45% da grade das redes. Estão praticamente empatados com os telejornais (10,43%).
De acordo com a Ancine, até programas musicais (8,48%), de televendas (7,85%), séries (7,51%), filmes (5,21%), infantis (5,09%) e esportivos (4,37%), além dos desenhos animados (3,24%), têm mais espaço do que o gênero de maior audiência e prestígio da TV brasileira.
A explicação é óbvia: o alto custo das novelas. Produções das redes Globo e Record hoje custam acima de R$ 500 mil o capítulo, o que afugenta emissoras pequenas.
Somente Globo, Record e SBT têm produções próprias. A CNT também aparece com no estudo, mas com reprises de mexicanas.
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