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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Emissoras reduzem elencos por falta de concorrência

Atores em época de renovação de contrato na TV estão tensos. A recente política de corte de gastos da Rede Record e o tímido investimento do SBT em novelinhas infantis fez cair, quase sumir, a disputa entre emissoras por grandes nomes em seus elencos. A Rede Globo, por sua vez, enxerga no baixo assédio em cima de suas estrelas uma oportunidade de diminuir gastos, renovando contratos por prazos mais curtos, sem aumentos de salário nem de seu elenco fixo.
Empresários de atores estão temerosos. Dizem que a ordem no canal é não aumentar o casting de contratados fixos. Os recém-chegados só assinam acordos por obra, e os antigos, com contrato em vencimento, devem orar por uma renovação rápida.
Contratos longos, de quatro ou cinco anos, ficarão cada vez mais raros no canal, restritos a um time seleto de cerca de 80 atores, que contempla nomes como Tony Ramos e Antônio Fagundes.
A Record, que enfrenta uma reestruturação administrativa com redução de gastos, também está vendo minguar o seu elenco fixo. A emissora, que já chegou a abrigar quase 300 pessoas em seu banco de atores, atualmente não tem nem 200.
A Globo diz que possui um banco fixo com 1.500 talentos e que ele será mantido com o mesmo investimento.

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