Nos cinco primeiros meses deste ano, os investimentos em propaganda cresceram apenas 1,79%, atingindo R$ 11,9 bilhões, segundo o projeto Inter-Meios, da revista Meio & Mensagem.
É o pior desempenho desde 2009, quando o mercado cresceu 1,72% de janeiro a maio.
Os dados são reflexo de crise econômica. O mercado publicitário é muito sensível a crises, pois gastos com propaganda costumam ser os primeiros a sofrerem cortes.
Em 2009, o mercado brasileiro sofria os efeitos da crise econômica mundial de 2008. Neste ano, sente as consequências da chamada crise europeia.
Menos do que a inflação
Jornais, revistas e até internet estão recebendo menos investimentos publicitários do que em 2012.
A TV aberta e a TV paga registraram alta em relação aos primeiros cinco meses do ano passado, mas abaixo da inflação, em torno de 6% ao ano. Ou seja, em termos reais, está havendo uma queda.
A TV aberta vendeu 4,68% a mais de janeiro a maio de 2012 em relação ao mesmo período do ano passado. É praticamente o mesmo percentual dos primeiros cinco meses de 2009: 4,64%.
Já a TV aberta, apesar da alta de assinantes acima de 20% ao ano, cresceu apenas 2,75% em publicidade.
Neste ano, no entanto, a situação da TV aberta está mais dramática do que quatro anos atrás, por causa das demissões promovidas pelas redes Record, Bandeirantes e Rede TV!.
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