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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Não existe um plano na reestruturação da Rede Record

Ainda que os seus direitos não possam ser contestados, o que mais chama atenção na reestruturação da Rede Record é a maneira como isso vem acontecendo. Algo que começou há algum tempo, ou a grosso modo no segundo semestre do ano passado, e veio se intensificando, mês a mês, sem que exista uma data para terminar. Tudo é feito homeopática e dolorosamente.
Tortura chinesa perde fácil para quem trabalha lá, ou mais diretamente para aqueles que até agora conseguiram escapar dos inúmeros cortes realizados. Ninguém sabe se a catraca estará liberada no dia seguinte.
A impressão, aqui do lado de fora e mesmo para a heroica resistência, é que não existe, por parte da direção da casa, certeza nenhuma do que está sendo feito e mesmo até onde se pretende chegar. Não há um plano de ação.
A cada dia, o mercado e os seus funcionários, são surpreendidos com uma novidade diferente. É curiosa também a cara de paisagem dos sindicatos relacionados. No caso da Gol, com as 840 demissões na Webjet, o barulho foi ensurdecedor. Na Record, há muito tempo, já passou de mil.

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