Mantenedora da TV Cultura, a Fundação Padre Anchieta elege no próximo dia 13 seu novo presidente.
Por enquanto, apenas Marcos Mendonça, que já presidiu a entidade entre 2004 e 2007, está no páreo.
Mendonça é o candidato de Geraldo Alckmin (PSDB) e deve
vencer o pleito. O presidente é escolhido por 47 conselheiros, mas
sempre o candidato do governador vence.
Ligado ao ex-governador José Serra, o atual presidente,
João Sayad, não conseguiu viabilizar sua releição. Ele está por trás da
candidatura do professor Carlos Augusto Calil, um azarão.
Do ponto de vista administrativo, a administração de Sayad
foi um sucesso. Ele conseguiu enxugar a estrutura da emissora. Demitiu
quase metade dos funcionários. Em menos de três anos, cortou 984 vagas.
Esse enxugamento, no entanto, é alvo de críticas. Apesar de
necessário, não foi feito sob os melhores critérios. Acabou cortando
profissionais produtivos. O resultado foi uma queda na produção. Hoje,
só 30% do que a Cultura exibe é feito na emissora.
Do ponto de vista da programação, Sayad teve um início de
gestão castastrófico, mas depois se recuperou de alguns desastres e fez a
audiência subir um pouco.
Ele quase acabou com o "Roda Viva" (foto do programa com Eike Batista como convidado). Contratou
Marília Gabriela e tirou sua principal característica, que era a bancada
de jornalistas e convidados rotativos. Teve de voltar atrás.
Tentou acabar com o "Manos e Minas", mas o programa retornou ao ar sob protestos.
Sayad mexeu no "Metrópolis", e a audiência caiu. Assim como no "Roda Viva", teve de voltar atrás, e hoje a edição dominical do Metrópolis é uma das maiores audiências.
"Entrelinhas", "Vitrine" e "Zoom" acabaram definitivimente.
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