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terça-feira, 16 de abril de 2013

Morre em São Paulo a atriz Cleyde Yáconis

Cleyde Yáconis (Foto: Divulgação/TV Globo)
Morreu nesta segunda-feira (15) a atriz Cleyde Yáconis (foto), de 89 anos. Ela estava internada no hospital Sírio Libanês, na região central de São Paulo.
De acordo com a assessoria do Sírio Libanês, ela estava internada desde outubro de 2012. Ainda segundo o hospital, o corpo será velado nesta terça-feira (16), no distrito de Jordanésia, município de Cajamar, onde será enterrado.

Em julho de 2010, a atriz sofreu uma queda e fraturou a cabeça do fêmur. Na época, Cleyde passou por uma cirurgia no Hospital Barra D'Or, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e ficou internada por seis dias.
Yáconis ingressou na televisão em 1966, na TV Paulista, mas foi na TV Tupi de São Paulo em que apareceu em novelas como “O Amor Tem Cara de Mulher” (1966); “Mulheres de Areia” (1973) e “Gaivotas” (1979). Na TV Globo, ela atuou em “Rainha da Sucata” (1990), “Vamp” (1991) e “As Filhas da Mãe” (2001). Em 2006, participou de “Cidadão Brasileiro”, da TV Record.
Quatro anos depois, foi destaque da novela "Passione", do autor Silvio de Abreu. A atriz interpretou a personagem Brígida. Casada com o rabugento Antero (Leonardo Villar), ela tinha um relacionamento misterioso com seu motorista, Diógenes (Elias Gleiser).
No cinema, Yáconis estreou em 1954, com “Na Senda do Crime”, de Flamínio Bollini Cerri. Ela ainda atuou em filmes como “A Madona de Cedro” (1968), de Carlos Coimbra; “Parada 88 – O Limite de Alerta” (1977), de José de Anchieta; “Dora Doralina” (1982), de Perry Salles; e “Jogo Duro” (1985), de Ugo Giorgetti.
Com mais de 30 peças teatrais, sete longas no cinema – o último “Bodas de Papel” (2008) -, e mais de 25 participações em novelas, a atriz teve sua vida relatada no livro "Cleyde Yáconis: Dama discreta" (Coleção Aplauso, Imprensa oficial).  Consagrada pelo meio teatral, em 2003, conquistou o Grande Prêmio da Crítica da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) pelo conjunto da obra.

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