No contexto da criança que rejeita alimentos e come mal, questão que
tira o sono de muita mãe por aí, normalmente há outros problemas sociais
familiares embutidos. Essa é a aposta da nutricionista Gabriela Kapim (foto),
que apresenta "Socorro! Meu Filho Come Mal", série que estreia dia 2 no
GNT.
São 13 episódios, cada um ocupado por um caso que merece a
apresentação dos protagonistas - na faixa de 3 a 12 anos - dos
familiares, dos hábitos da casa e possíveis diagnósticos psicológicos
que passam longe do prato, mas afetam em cheio o menu. "Na maioria das
vezes, a alimentação da criança é consequência direta da relação
estrutural da família", diz Gabriela à coluna. "Às vezes é o modo que a
criança tem de chamar a atenção", completa. O ato de comer, afinal, é
uma das principais formas de a criança se impor no controle da situação,
na linha do "quem manda aqui sou eu".
É claro que Gabriela aproveita o conjunto da obra para dar dicas de
hábitos úteis à comilança, incluindo receitas atraentes ao paladar
infantil, a fim de aguçar o apetite por itens saudáveis. Mas também não
se esquiva de corrigir hábitos equivocados, como reprovar panelas em mau
estado e o uso de colher de metal ou inox para mexer a comida em panela
de inox ou teflon.
Um dos episódios, conta ela, traz dois irmãos com comportamentos
opostos - um que come demais, outro que come de menos. Os casos são
todos localizados no Rio de Janeiro, onde o programa é gravado, e as gravações são
quase todas dentro da casa da família. "Temos uma externa em cada
episódio, a gente sempre faz um passeio."
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