Exibido nos cinemas no ano passado, o filme "Vou Rifar Meu Coração" vai virar série no Canal Brasil.
O documentário, dirigido por Ana Rieper, é um painel sobre música brega brasileira.
Traz depoimentos de expoentes desse gênero, entre eles de Lindomar
Castilho, Wando, Agnaldo Timóteo (foto), Amado Batista e Nelson Ned, e mostra a
influência dos "clássicos" bregas nas vidas românticas e eróticas de
pessoas comuns.
No Canal Brasil, o filme renderá seis episódios de meia hora cada.
Boa parte da série será composta de material inédito, que não coube no
longa-metragem.
"Uma parte é o material do filme, mas com um olhar inédito. Os
episódios serão divididos por temas", diz Andre Saddy, gerente de
marketing e desenvolvimento do Canal Brasil.
A transformação de documentários como "Vou Rifar Meu Coração"
em séries é uma nova estratégia de programação do Canal Brasil, que viu
sua cobertura saltar de 3,5 milhões de domicílios para 12,5 milhões da
noite para o dia, em novembro, aumentando sua audiência em 83% em um
mês, graças à nova lei da TV por assinatura, que cria cotas para canais
brasileiros.
O primeiro filme a virar série foi Beyond Ipanema, atualmente em exibição aos domingos, às 21h30min.
O programa, sobre a influência da música brasileira no mundo, era
para ser um filme, mas o longa-metragem ficou restritos aos mais de 50
festivais em que circulou desde 2009.
Beyond Ipanema não chegou a ser lançado em circuito
comercial por causa dos altos custos dos direitos autorais das músicas.
Na TV, esses direitos são mais baratos.
O Canal Brasil já garantiu outras duas novas séries baseadas em documentários.
Uma delas será "Olho Nu", filme de Joel Pizzini sobre Ney Matogrosso.
A outra será "Luz, Anima, Ação", documentário original sobre a produção de desenho animado no Brasil.
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