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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Angela Leal se despede de "Balacobaco" para virar "Dona Xepa"

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Às 12h56min: Escalada para interpretar a protagonista da nova novela "Dona Xepa", a atriz Angela Leal (foto) se despede nesta quarta-feira (20) de "Balacobaco".
No centésimo capítulo da trama escrita por Gisele Joras e dirigida por Edson Spinello, Heloísa, a personagem de Angela, será assassinada a tiros, como mostra a foto acima.
Heloísa recebeu uma carta reveladora sobre o acidente que matou Teresa (Juliana Baroni) e Nestor (Victor Fasano), no início da novela. Passou, então, a ser perseguida por Norberto (Bruno Ferrari).
No capítulo desta quarta, Arnaud (André Di Mauro) é instruído por Norberto a eliminar Heloísa e tomar dela a carta.
Adaptada por Gustavo Reiz da peça homônima de Pedro Bloch, "Dona Xepa" substituirá "Balacobaco". A princípio, sua estreia ocorrerá em abril, mas pode ser adiada. O martelo ainda não foi batido.

NET lança três novos canais nacionais; Curta nasce em 6 dias

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Às 05h: Para cumprir a lei que criou cotas de conteúdo brasileiro na TV paga, a Net lançará em breve três novos canais nacionais.
Um deles será o Arte 1, novo canal do grupo Bandeirantes, dedicado à cultura.
Os outros sairão de listas de "canais brasileiros de espaço qualificado" publicadas mensalmente pela Ancine.
Essas listas contêm canais que ainda não existem, como o Mundo TV, de documentários, e canais ainda desconhecidos da maioria dos assinantes de TV paga, como o Chef TV, de culinária, a Fish TV, de pesca, o Supermix, a TAL (Televisão América Latina), o Prime Box (de cinema), o Travel Box, o Music Box e a Fashion TV.
O espaço para os novos canais já está reservado no line-up da Net. Serão os canais 115, 116 e 117.

Canal em seis dias

No final de outubro, um desses canais que só existiam na lista da Ancine saiu do papel em apenas seis dias. E logo de cara conquistou uma base de assinantes de 9,6 milhões de assinantes, algo que canais "grandes" demoraram anos para alcançar. Das maiores operadoras, o Curta só não está na Sky.
Produzido pela Synapse, empresa que compra e redistribui filmes para emissoras de TV, o Curta é uma espécie de Canal Brasil ainda mais alternativo.
Nesta semana, por exemplo, o Curta terá uma programação de filmes políticos, que retratam bastidores de períodos turbulentos da história nacional.
Serão exibidos documentários de Eduardo Escorel sobre as revoluções dos anos 1930, o longa O País dos Tenentes, de João Batista Andrade, e o Capitalismo Selvagem, de André Klotzel, entre outros.
"Fiz o canal em seis dias depois que assinei contrato com a Net", conta Julio Worcman, diretor do Curta (de curtir, não de curta-metragem).
"A gente estava credenciado na Ancine mesmo sem existir. Mas tive de apresentar à agência contratos que comprovavam que poderíamos cumprir a cota de conteúdo nacional durante 60 dias", lembra.
O Curta funciona em um apartamento na zona sul do Rio de Janeiro, no mesmo espaço da distribuidora Synapse. Seu conteúdo é enviado para São Paulo via Sedex e levado às operadoras pela Casablanca.
Elogiado pelas operadoras, o Curta já planeja passos mais largos. Idealizou o Mundo TV, de documentários, e planeja investir em novos filmes brasileiros, bancando 15% de seus orçamentos. Em troca, terá a excluvidadade desses longas na TV paga. Ao todo, esses filmes devem movimentar R$ 12 milhões.
"A lei [de TV por assinatura, de 2011] é muito bem construída. Cria a obrigatoriedade de canais nacionais e estimula o investimento em produção", festeja Worcman.

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