Jornalismo na TV prefere caminho mais rápido

Todo bom diretor de jornalismo não permite que notícia alguma ou reportagem nenhuma seja exibida, sem que antes ele possa assistir. Hoje, alguns que desempenham esta função, ocupados com outros afazeres, incumbem parte dessas tarefas a editores, que nem sempre têm a rodagem necessária. Assim, o que acaba sendo apresentado, vai ao ar sem atender aquelas mesmas cinco questões básicas de sempre, “quem”, “quando”, “como”, “onde” e “por que”.

Eleonora Paschoal (foto), que é uma excelente repórter - minha companheira de jornadas passadas quando o “SBT Repórter” era mesmo o “SBT Repórter” – ao realizar um material sobre o descarte de remédios vencidos, ou por culpa dela, ou da produção, da edição ou até da falta de tempo, deixou de fazer a lição de casa no “Jornal da Band”. Preferiram o caminho mais curto.

Gente do povo foi ouvida por ela, a maioria informando que joga no lixo de casa ou na privada, com a garantia de um especialista de que as drogas vencidas, como são fabricadas biologicamente, não oferecem perigo se descartadas dessa maneira - no que acredito plenamente, pois não os ingerimos?. E, depois passou o restante da matéria acompanhando o descarte "politicamente correto" e a sequência do que acontece com o tal lixo, após sua incineração num forno de altíssima temperatura.

Ora, esqueceram de colocar o que a fumaça gerada por esta queima provoca na atmosfera. Cadê a chaminé? Os filtros se existem são eficientes? O que fala a Cetesb? Pra onde vai a fumaça? O que um remédio queimado e misturado a outros pode criar de contaminação no ar? O que os cientistas dizem a respeito?
A reportagem “Jornal da Band” deixou a imagem do incorreto, que o mundo está completamente livre de qualquer perigo, ao se proceder assim com remédio vencido. Só que não é dessa maneira. Faltou falar da contaminação do lençol freático, porque após a incineração resta a borra de plástico, medicamentos, metal etc. Onde isso é jogado? O ar também não é contaminado? A reportagem ficou no lugar comum das matérias, povo fala e repórter participativo. E vamos em frente, lembrando que todo cuidado é pouco com a qualidade de informação.
No jornalismo dos dias atuais, salvo as exceções de praxe, as manchetes simplesmente entregam a matéria. Aliás, são poucas as diferenças de uma escalada com a notícia, porque está tudo muito manchetado. Ninguém aqui tem a pretensão ou desejo de ficar ditando regra, mas não vamos misturar. Manchete é manchete, notícia é notícia. Simples assim.

Xô zica!

Nem sei se é o caso de convocar uma boa benzedeira ou uma reza mais forte, mas chega a meter medo os tantos problemas da nova novela do Walcyr Carrasco (foto), que a TV Globo ainda nem começou a gravar. Só na escalação, até agora, não deram certo as participações de Taís Araújo, Vera Holtz, Leandra Leal e agora o Paulinho Vilhena, que vai fazer a série “A Teia”, do diretor Rogério Gomes. É preciso descobrir, rapidinho, onde tá pegando. Fica a torcida de todos para que, na reunião de hoje, logo mais no Projac, tudo se acerte. Os principais responsáveis pela novela, Walcyr, Wolf Maya e companhia bela, estarão presentes. Em seu Facebook, o Walcyr confirma a participação de muita gente boa, neste seu novo trabalho. Entre os quais, Paolla Oliveira, Mateus Solano, Malvino Salvador, Vanessa Giácomo, Leona Cavalli e Antonio Fagundes, além de outros. A Globo ainda não se manifesta sobre isso.

  

Novo apresentador

Circula uma informação dentro da TV Record, ainda restrita aos principais executivos de São Paulo, que promete mexer com a ordem de apresentação dos seus programas. O que se diz é que em reunião, há poucos dias, foi decidida a troca do Britto Junior pelo Rodrigo Faro (foto) na “Fazenda” com celebridades, acumulando com a “Fazenda de Verão”.
Resta saber como o Britto, hoje no “Programa da Tarde”, irá reagir a esta novidade que, segundo dizem, tem como objetivo poupar a sua imagem. Afinal, constata-se por lá, que dois produtos diários seria um pouco demais. E entende-se que ainda é preciso fazer o programa das tardes decolar.

 

Parece ironia

Lançado em novembro do ano passado, o Arte 1, do Grupo Bandeirantes, virou um canal fantasma na Internet. O site permanece em construção e, até onde se sabe, não há nem perfis em redes sociais. Aliás, nas poucas informações disponíveis sobre a emissora, especializada em arte e cultura, há alguns erros grotescos de português. Esquisito, né?

 

De volta

Pedro Neschling (foto), filho da Lucélia Santos e do maestro John Neschling, depois de um período nas séries, está de volta às novelas da Rede Globo. O ator foi chamado pela diretora Amora Mautner para integrar o elenco de “O Pequeno Buda”, de Thelma Guedes e Duca Rachid, substituta de “Flor do Caribe” na faixa das 18 horas. “Desejo Proibido”, em 2007, foi o seu último trabalho no gênero.

  

Será que dá jogo

As presenças de Guilherme Stoliar – presidente do Grupo Silvio Santos -- e Walter Zagari (foto) – vice-presidente comercial da Rede Record - não passaram despercebidas dos frequentadores do Rubayat – Faria Lima, São Paulo, ontem, na hora do almoço. Quietinhos, numa mesa de canto, os dois conversaram por quase duas horas. Resta saber no que isso pode dar. O SBT, segundo se sabe, tem interesse em mexer nesta área.

  

Presente

Parece que a novela finalmente vai começar para Tiago Abravanel.
Nos próximos capítulos, o neto de Silvio Santos será transformado no melhor amigo de Morena (Nanda Costa), após mais uma fuga da protagonista.
Glória Perez, no Twitter, ainda na noite de segunda-feira, agradeceu Carolina Dieckmann (foto) “por essa Jessica maravilhosa”.
E completou: “finalmente, conseguimos estar juntas. Você foi um presente”. Bacana.