O SBT decidiu não abrir um novo processo contra o "Pânico na Band", por suposta ofensa ao apresentador Silvio Santos.
Na edição do último domingo, o humorístico promoveu um velório do personagem Silvio Santos interpretado por Wellington Muniz (foto).
A encenação do "Pânico na Band", em tese, afrontou decisão do desembargador Vito Guglielmi, que no último dia 28 proibiu a Bandeirantes de exibir imagens, entrevistas, imitações e caricaturas do dono do SBT, sob pena de multa de R$ 100 mil.
Determinou também que o "Pânico na Band" mantenha distância de pelo menos cem metros de Silvio Santos. Na semana passada, Guglielmi negou recurso à Bandeirantes, reafirmando a proibição.
A encenação da "morte" da caricatura de Silvio Santos mobilizou o departamento jurídico do SBT no começo desta semana. Porta-voz da emissora disse na segunda-feira que os advogados estavam analisando o programa da Band. Se ficasse caracterizada ofensa a Silvio Santos, preparariam nova ação judicial.
Não houve consenso entre diretores do SBT sobre a ofensa. A emissora também avaliou que uma nova ação contra o "Pânico na Band" apenas geraria burburinho favorável ao humorístico. Além disso, o programa perdeu audiência em relação a abril, quando estreou na Bandeirantes, e se distanciou um pouco do "Programa Silvio Santos" no Ibope da Grande São Paulo.
A SBT também decidiu não pedir à Justiça a aplicação da multa de R$ 100 mil à Bandeirantes por ter mostrado Wellington Muniz caracterizado de Silvio Santos em um caixão.
A estratégia do SBT, agora, é deixar o assunto "morrer". O mais importante, que é impedir o Pânico de imitar e perturbar Silvio Santos, já foi conquistado e continua valendo.
Oficialmente, a emissora diz que não comenta o caso.
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