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quinta-feira, 21 de junho de 2012

HBO investe próprio dinheiro em série sobre prostituição chique

Depois de sete séries realizadas no Brasil com recursos públicos, a HBO finalmente colocará dinheiro do próprio bolso em uma produção nacional.
Série sobre três garotas de programa que aplicam técnicas de marketing e administração de empresas no exercício da profissão, "O Negócio" começa a ser gravada amanhã, em São Paulo, em prédios, restaurantes e bares do circuito Jardins-Berrini.
Juliana Schalch, Rafaela Mandelli e Michelle Batista (as três na foto acima) serão as protagonistas dos 13 episódios de uma bora cada um, a serem encenados durante as próximas 2o semanas. Guilherme Weber, Gabriel Godoy e João Gabriel Vasconcellos formam o elenco masculino fixo.
A HBO não divulgou o custo da série, mas a julgar pelo padrão das produções da programadora e pelos projetos anteriores, "O Negócio" deverá custar entre R$ 12 milhões e R$ 15 milhões.
A rigor, "O Negócio" será a segunda série custeada pela HBO no Brasil. Mas a primeira, um inédito especial de "Mandrake", não tem a mesma envergadura.
De 2002 ao primeiro semestre do ano passado, a HBO destinou R$ 73,3 milhões de recursos de incentivos fiscais em produções como a própria "Mandrake", "Filhos do Carnaval", "Alice", "Mulher de Fases", "Preamar" e a inédita 'FDP", além de "Destino SP", em finalização. "FPD", sobre um juiz de futebol, deve ir ao ar no segundo semestre.
De longe, a HBO é a programadora estrangeira que mais utiliza recursos fiscais na produção de teledramaturgia. Ela se beneficia de artifício legal que destina à produção independente parte do imposto que paga pela remessa de lucros ao exterior.

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