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terça-feira, 3 de abril de 2012

Governo exige aprovação de Silvio Santos para liberar verba a filme

O filme "Era Uma Vez no Brasil - A Fantástica História de Silvio Santos" corre sério risco de não sair do papel.
A Ancine (Agência Nacional do Cinema) está exigindo dos produtores do longa-metragem um documento assinado por Silvio Santos (foto) em que o empresário e apresentador autorize o uso de sua "imagem e personalidade".
O problema é que Silvio Santos se recusa a assinar o documento.
"Sou muito amigo do Silvio Santos. Já tentei quatro vezes uma autorização por escrito. Ele nos autorizou a fazer o filme verbalmente, na frente de testemunhas, mas não assina no papel por superstição", diz Guga Oliveira, diretor do longa.
"Era Uma Vez no Brasil" se baseia no livro "A Fantástica História de Silvio Santos", escrito por Arlindo Silva, que foi assessor de imprensa do dono do SBT.
O roteiro está pronto desde o ano passado. Em agosto último, Guga Oliveira conseguiu de um investidor a promessa de injeção de "R$ 6 milhões a R$ 7 milhões no projeto".
O investidor, no entanto, só aportará dinheiro no filme se puder utilizar leis de incentivo fiscal ao cinema. Por essas leis, o investidor pode recuperar todo o dinheiro gasto pagando menos Imposto de Renda. Quem financia o filme, na verdade, é o governo, que abre mão de parte dos impostos.
Mas, para poder usar recursos de incentivo fiscal, o filme precisa de aprovação da Ancine. Sem o aval de Silvio Santos, "Era Uma Vez no Brasil" não poderá utilizar recursos públicos, a não ser que seja modificado. O projeto está orçado em R$ 10,5 milhões.
"Vou ter que mexer no roteiro", admite Guga Oliveira.

O que diz a Ancine

A Ancine informou que o projeto "Era Uma Vez no Brasil" foi cancelado porque os produtores do filme não responderam no prazo de 30 dias ao ofício que pedia a apresentação da autorização de Silvio Santos.
Segundo a agência, norma interna exige de obras biográficas, como é o caso de "Era Uma Vez no Brasil", a apresentação de autorização do biografado, para "resguardar a utilização de recurso público, em função do artigo 20 do Código Civil".
Em outras palavras, a Ancine teme uma eventual ação judicial de Silvio Santos inviabilizando a exibição de "Uma Vez no Brasil", o que resultaria em um prejuízo de mais de R$ 10 milhões aos cofres públicos.
O artigo 20 do Código Civil diz que a utilização da imagem de uma pessoa poderá ser proibida se não tiver sido autorizada.

TV Globo garante "Big Brother Brasil" até 2016

 
Às 06h (31/03): A Rede Globo assinou novo contrato com a Endemol, dona  do formato de "Big Brother", e terá o direito de produzir e exibir o reality show no Brasil pelo menos até 2016.
Apesar da queda de audiência desde a primeira edição, o "Big Brother Brasil" é muito bem avaliado dentro da Globo. O programa é barato e muito rentável.
Neste ano, o "BBB" faturou cerca de R$ 400 milhões, mesmo com a queda de 25% no volume de inserções de merchandising.
A audiência do primeiro ao último episódio, no entanto, foi ligeiramente maior do que a de "BBB 11": 25,3 pontos em 2012, contra 24,8 no ano passado.
A realização de "BBB 13" começou à 0h de ontem, quando foram abertas as inscrições no site do programa. Até as 12h, a Globo já tinha recebido 40 mil inscrições.
Os inscritos passarão por seletivas em nove capitais brasileiras. Disputarão dez vagas no reality show.
Isso, no entanto, não quer dizer que "BBB 13" terá só dez competidores. Outros participantes poderão ser escolhidos de outra forma - por “olheiros”, por exemplo.

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