A diretoria da Ancine (Agência Nacional de Cinema) se reúne hoje para tentar um consenso sobre pontos de regulamentação da lei 12.485/2011, que estabelece novas regras para o mercado de TV paga. Eles devem ser colocados em consulta pública na internet.
A consulta deveria ter sido aberta há um mês, em 16 de dezembro (data anunciada pelo presidente da Ancine, Manoel Rangel), para dar tempo a canais e operadoras de se adaptarem às regras, válidas a partir de 12 de março.
Os conselheiros da Ancine, no entanto, não entraram até agora em acordo sobre o que deve ser posto em consulta, já que a lei tem questões polêmicas, como a criação de cotas para exibição de programas nacionais independentes no horário nobre (e a limitação de reprises dos mesmos) e a redução de publicidade a 25% da programação diária nos canais pagos -mesma restrição que já existe na TV aberta.
Para o presidente da Associação Brasileira de TV por Assinatura, Alexandre Annenberg, o atraso na abertura da consulta "é preocupante" porque deixa curto o prazo para os canais se adaptarem.
Anthony Doyle, vice-presidente da Turner do Brasil (Warner e Cartoon), afirma que há o risco de o assinante ligar a TV em março e se deparar com programas que não estavam na grade. "Não sabemos o que licenciar ou produzir."
Na estrada
Vai se chamar "Viajandona" o programa de viagens que a ex-Legendários Miá Mello (foto) vai apresentar no Multishow a partir de abril. A moça também será a nova Maria Paula do "Casseta & Planeta".
Afundando
O "Big Brother Brasil 12" segue com audiência inferior à da edição passada, a de pior ibope na história do programa. A primeira formação de paredão, anteontem, fez o reality show despencar para 20 pontos de média (cada ponto equivale a 58 mil domicílios na Grande SP); no "BBB 11", o mesmo evento rendeu 22 pontos.
Muito cedo para comparar audiência da atual edição para a edição anterior ou de todas as edições.
O "BBB 12" ainda vai completar uma semana de exibição hoje.
Marco Aurélio Canônico (interino)
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