Uma cena do capítulo de quarta-feira da novela "Insensato Coração", da TV Globo, provocou indignação na Polícia Militar e na Guarda Municipal. Paula Cortez, personagem de Tainá Müller, pergunta ao delegado Rossi, da Polícia Federal, interpretado por Ricardo Pavão, se a polícia só serve ‘para receber propina de motorista bêbado'. Ele, então, responde não ser guarda municipal nem da PM.
A conversa se dá na casa do banqueiro Horácio Cortez, personagem de Herson Capri, que é pai de Paula e está preso. Rafa, interpretado por Jonatas Faro, repreende a fala da irmã. A cena deixou guardas municipais cariocas revoltados. Em resposta, o Inspetor-Geral da GM do Rio, Henrique Lima Castro, que é coronel da Polícia Militar, vai enviar e-mail de desagravo à emissora.
"Embora seja uma obra de ficção, a resposta do personagem do delegado foi desnecessária e ofensiva. Entendo a personagem dizer que o guarda e o policial recebem propina de motoristas bêbados por ela estar sob pressão, por se sentir invadida em sua privacidade com a polícia em sua casa. Mas o delegado dar uma resposta dessas foi desnecessário e não enriqueceu o diálogo em nada. Alguns guardas relataram à nossa assessoria de imprensa que se sentiram ofendidos", disse Lima Castro.
Procurado, Ricardo Linhares, autor da novela junto com Gilberto Braga, limitou-se a dizer que a frase, dita por uma das vilãs da novela, é coerente com a personagem - mas ele não comentou a resposta do delegado, motivo da revolta dos guardas.
A conversa se dá na casa do banqueiro Horácio Cortez, personagem de Herson Capri, que é pai de Paula e está preso. Rafa, interpretado por Jonatas Faro, repreende a fala da irmã. A cena deixou guardas municipais cariocas revoltados. Em resposta, o Inspetor-Geral da GM do Rio, Henrique Lima Castro, que é coronel da Polícia Militar, vai enviar e-mail de desagravo à emissora.
"Embora seja uma obra de ficção, a resposta do personagem do delegado foi desnecessária e ofensiva. Entendo a personagem dizer que o guarda e o policial recebem propina de motoristas bêbados por ela estar sob pressão, por se sentir invadida em sua privacidade com a polícia em sua casa. Mas o delegado dar uma resposta dessas foi desnecessário e não enriqueceu o diálogo em nada. Alguns guardas relataram à nossa assessoria de imprensa que se sentiram ofendidos", disse Lima Castro.
Procurado, Ricardo Linhares, autor da novela junto com Gilberto Braga, limitou-se a dizer que a frase, dita por uma das vilãs da novela, é coerente com a personagem - mas ele não comentou a resposta do delegado, motivo da revolta dos guardas.
A diálogo não foi ofensivo. A resposta do delegado foi para dizer que ele como delegado da Polícia Federal, não trabalha com trânsito. Já a Guarda Municipal e a Polícia Militar do Rio de Janeiro controlam o trânsito.
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