Milton publicou um texto comentando a reportagem da revista Piauí, que fez um extenso perfil de Teixeira escrito pela jornalista Daniela Pinheiro. “Não há muito a dizer, apenas lamentar”, resumiu o narrador.
“Primeiro, a maneira vulgar como ele fala a respeito de quase tudo. Usando palavrões e mais palavrões, mesmo sabendo que todas aquelas conversas seriam transformadas em uma grande reportagem. O linguajar de mesa de botequim fica ainda mais indelicado considerando-se que a entrevistadora era uma mulher”, continuou Milton.
O narrador também disse que Teixeira se considera “acima do bem e do mal”, e criticou as ameaças do presidente da CBF à imprensa, com a imposição de dificuldades ao trabalho dos jornalistas.
“Se em nome da CBF ele pode até falar o que quiser, sempre alegando que a entidade é privada e não recebe dinheiro público (o que é meia verdade, porque o futebol já é considerado patrimônio nacional, ou seja, não tem dono), como presidente do Comitê Organizador da Copa do Mundo ele não tem o direito de pronunciar as barbaridades que estão na revista”, avaliou Milton Leite.
Para encerrar o seu desabafo, o narrador pede medidas contra o presidente da CBF: “Está mais do que na hora de o Governo Federal fazer valer a sua posição de investidor maior do evento e frear o comportamento fora de propósito de quem está gerindo o maior evento esportivo que o país já sediou”.
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