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terça-feira, 31 de maio de 2011

Em nome de Deus

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Pastores de todo o país estão usando as TVs e rádios em que veiculam suas mensagens para convocar manifestação em frente ao Congresso, na quarta, em Brasília, contra o projeto que criminaliza a homofobia. Eles exigem que seja retirada da proposta qualquer restrição a pregações contra o homossexualismo nos templos. Devem participar cerca de 60 deputados da bancada evangélica e senadores como o bispo Marcelo Crivella (PRB-RJ).
Concordo plenamente com a manifestação. Não se pode querer mandar na fé de quem acredita na Bíblia. Se a Bíblia nos diz claramente que o homossexualismo é pecado, projeto de lei humana algum vai me fazer pensar diferente sob pena de crime. Acho que os nossos representantes na Câmara de Deputados e no Senado Federal tem que ficar atentos a isso.
Hoje em di a moda é: o errado é certo e o certo é abominável. 

TEMPLO PRESERVADO

 http://noticias.gospelmais.com.br/files/2011/05/senador-marcelo-crivella.jpg
Em reunião hoje com a senadora Marta Suplicy (PT-SP), relatora do projeto, e Toni Reis, da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), Crivella proporá que o projeto contra a homofobia seja "enterrado a sete palmos de terra". E que outro, apresentado pelos próprios evangélicos, aumente as penas a crimes contra homossexuais -deixando a pregação nas igrejas de fora.
O diálogo com Marta e Toni deve ser difícil. Defensores da criminalização da homofobia dizem que de nada adianta aumentar penas para crimes contra homossexuais se a lei não conseguir conter a incitação à violência ou o estímulo ao preconceito -inclusive nos templos. 

SURPRESA

 http://noticias.r7.com/blogs/luciano-szafir/files/2010/05/marcosmion-dest1.jpg
E o apresentador Marcos Mion e a TV Record estão sendo processados por homofobia. Entidades do movimento gay reclamaram de comentários dele sobre a drag queen Nany People, ex-"A Fazenda", no programa "Legendários". Mion disse que ela "tem surpresinha" e perguntou "o que ela faz com o pacote" na hora do banho. Ele diz que o caso está com o departamento jurídico da Rede Record. A emissora afirma que houve "exercício da liberdade de expressão" que "não feriu ninguém". 

 Mônica Bergamo

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