A macrosserie "O Astro", que a Rede Globo estreia dia 12 de julho, será uma obra aberta, como uma novela.
Isso quer dizer que o destino dos personagens do remake serão definidos de acordo com a audiência e aceitação do público.
Trata-se de uma novidade para o padrão de mini e macrosséries da Globo. Normalmente, essas obras têm seus começos, meios e finais totalmente definidos antecipadamente _muitas vezes escritos antes de as gravações começarem.
Nas novelas também há um planejamento das tramas, mas elas podem mudar ao longo da exibição. Numa macrossérie isso não acontece.
Essa nova ordem de trabalho é uma estratégia da Globo para enfrentar a concorrência do reality show "A Fazenda", da Rede Record. A emissora avalia que um programa exibido de terça a sexta, durante alguns meses ("O Astro" ficará no ar até outubro), têm mais chances de fidelizar o público do que séries, alcançando grandes audiências.
"O Astro" irá ao ar na chamada segunda linha de shows, no horário hoje ocupado por "Divã", "Lara com Z" e "Macho Man".
Assinada por Alcides Nogueira e Geraldo Carneiro, "O Astro" é uma nova versão da novela de Janete Clair, apresentada em 1977.
O remake está sendo dirigido por Mauro Mendonça Filho.
A história de "O Astro" gira em torno de Herculano Quintanilha (Rodrigo Lombardi), um mágico e vidente que, de cartomante numa churrascaria, passa a ser o braço direito do libanês Salomão Hayala, importante industrial.
Daniel Filho, que dirigiu a versão original, foi convidado para interpretar Salomão Hayala, mas ainda não assinou contrato. Na trama, Hayala é assassinado.
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