Dada a importância do Carnaval para a cultura brasileira, não é de estranhar o enorme investimentos das emissoras de TV na folia de Momo. Mas de nada adianta uma mega-estrutura se nos deparamos com o excesso de nervosismo dos narradores ou a falta de preparo dos comentaristas. Nos desfiles do grupo especial de São Paulo, por exemplo, foi surpreendente – no mau sentido – ver Negra Li entre o time que comentava as escolas de samba. Ótima rapper, a cantora decepcionou. A prova é tanta que a própria, na madrugada de sábado para domingo, admitiu que pouco entende do assunto. Perto de nomes como Leci Brandão, ela ficou a dever.
Se no Carnaval paulista o despreparo é o problema, no carioca a ansiedade é a grande vilã. Não tem sido poucas as pérolas desferidas por Glenda Koszowski e Luís Roberto. Enquanto viam um carro da Salgueiro que homegeava o filme “Rio”, de Carlos Saldanha, o narrador soltou essa: “é o carro do filme do Carlos Santana, ‘Papagaio do Rio’.” Luís errou não somente o nome do cineasta quanto o título do filme. No intervalo entre a Vila Isabel e a Mangueira, Glenda pediu a participação do espectador: “Mandem seu msn”, disse. Não seria SMS? Ainda no desfile da Salgueiro, os dois conversaram sobre pole dance. Sem saber como evoluir o assunto, Luís revelou: “Nunca tentei”.
O talento de ambos é inegável, mas os nervos certamente devem estar afetando seu desempenho. É muito tempo ao vivo e muito conteúdo a conhecer. É preciso reconhecer também que a edição do evento não tem ajudado. A impressão é que a Globo tem concentrado boa parte de suas imagens na comissão de frente e no abre-alas. Em algumas escolas carros são apresentados apressadamente. É preciso dosar e detalhar melhor.
Se no Carnaval paulista o despreparo é o problema, no carioca a ansiedade é a grande vilã. Não tem sido poucas as pérolas desferidas por Glenda Koszowski e Luís Roberto. Enquanto viam um carro da Salgueiro que homegeava o filme “Rio”, de Carlos Saldanha, o narrador soltou essa: “é o carro do filme do Carlos Santana, ‘Papagaio do Rio’.” Luís errou não somente o nome do cineasta quanto o título do filme. No intervalo entre a Vila Isabel e a Mangueira, Glenda pediu a participação do espectador: “Mandem seu msn”, disse. Não seria SMS? Ainda no desfile da Salgueiro, os dois conversaram sobre pole dance. Sem saber como evoluir o assunto, Luís revelou: “Nunca tentei”.
O talento de ambos é inegável, mas os nervos certamente devem estar afetando seu desempenho. É muito tempo ao vivo e muito conteúdo a conhecer. É preciso reconhecer também que a edição do evento não tem ajudado. A impressão é que a Globo tem concentrado boa parte de suas imagens na comissão de frente e no abre-alas. Em algumas escolas carros são apresentados apressadamente. É preciso dosar e detalhar melhor.
O mesmo se pode dizer das Redes Bandeirantes, SBT e Rede TV!. Estas precisam de ajustes ainda mais sérios. Repórteres e apresentadores se atropelam constantemente e fazem entrevistas toscas. A Rede TV!, em especial, ainda obriga o espectador a ver funcionários com microfone na mão tocando no bumbum e nos seios de personalidades e anônimos, repetindo sempre as mesmas perguntas, procurando desesperamente por entrevistados – chegando ao ponto de a mesma pessoa falar a mesmo coisa para dois repórteres num espaço de minutos.
Grande novidade deste ano na cobertura da folia, o SBT também derrapou feio e levou um banho da Rede Bandeirantes no Carnaval de Salvador. A audiência também ficou a desejar: chegou a bater em 2,5 pontos e ficar atrás da Rede TV! em alguns momentos. É preciso apostar em infra-estrutura, sim, mas carisma e preparo são imprescindíveis.
Grande novidade deste ano na cobertura da folia, o SBT também derrapou feio e levou um banho da Rede Bandeirantes no Carnaval de Salvador. A audiência também ficou a desejar: chegou a bater em 2,5 pontos e ficar atrás da Rede TV! em alguns momentos. É preciso apostar em infra-estrutura, sim, mas carisma e preparo são imprescindíveis.
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