A edição 2011 de "Ídolos", na TV Record, tem um foco muito claro: o sertanejo universitário. De olho no gênero, que é líder nas vendas de discos no país, o reality show aposta todas as suas fichas em Uberlândia, em Minas Gerais. A região é celeiro de talentos do gênero. São Paulo, Rio e Florianópolis também receberão etapas. Vencedor do ano passado, Israel Lucero saiu dos testes da capital catarinense, assim como dois outros finalistas de 2010. Participantes das regiões Norte e Nordeste serão incentivados a comparecer nas seletivas de Minas Gerais. Rodrigo Faro será o apresentador da atração. Marco Camargo, Luiza Possi e Rick Bonadio serão os jurados.
Rainha das seis
Em 2011, Nathalia Dill fará sua terceira novela das seis em dois anos. Em "Cordel Encantado", da TV Globo, será a antagonista da mocinha, vivida por Bianca Bin, mas não vilã. Sua personagem se veste de homem para ficar perto do mocinho Jesuíno ("[Cauã Reymond]":) e defendê-lo.
Pano
Anderson Clayton, o boneco Huguinho que acompanhava Palmirinha na TV, também não renovou com a TV Gazeta.
Digital
A diretoria da TV Record está pressionando seus artistas para atualizarem seus blogs no site da emissora, o R7. Tem gente, como Dado Dolabella, que fica meses sem postar.
Bolso
A saída da banda do "Domingão do Faustão" do programa não tem a ver apenas com mudanças artísticas ou fim de contrato. A Rede Globo resolveu mesmo é cortar gastos.
Um DJ substituirá o grupo.
Não acredito muito na tese do corte de gastos, mesmo porque a emissora faturou 10 bilhões em 2010. Acho que não houve empatia com o público e o programa quer é inovar, falar com novos públicos. E um DJ é uma experiência bem vinda.
Com o surgimento de hipotético movimento, mas na verdade uma jogada, uma forte jogada comercial, na música caipira, destinada a atrair estudantes ou pseudos estudantes, o tal do "sertanejo universitário", que antes de tudo é uma falácia, uma mentira, no mínimo. Nele, não há nada de universitário. Universitário em razão de quê? Foi criado em universidades? É desenvolvido em universidades? Requer estudos e pesquisas universitárias para seu desenvolvimento? Tem acadêmicos, mestres e doutores, voltados para o desenvolvimento do novo produto comercial? É claro que não, nada disso é importante para tal tipo de música. O único componente que entra nesse "movimento" é seu público consumidor, que são os jovens, ou não tão jovens, de gosto primitivo e duvidoso, que alimenta o consumo desse mercado. Mas nem sequer precisariam ser universitários, já que o gosto pela música sertaneja, específico e singular, independe da frequência escolar. Aliás, ao contrário, quanto mais ignorante, chucro, sem instrução, maior o gosto pelo gênero, em especialmente em estados como São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás. São Paulo, a capital, tem sertanejo por todos os lados, está dominada pelo mau gosto, e botando sertanejo pelo ladrão.
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