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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A televisão dos dias atuais educa mal e estimula guerra de bandeirolas. Alguém quer mudar esta realidade?


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Que a televisão é a grande paixão do brasileiro, ninguém tem dúvidas. Através da tela é possível entrar num mundo distante do nosso, sonhar com situações perfeitas e torcer para que a personagem consiga na dramaturgia tudo aquilo que está distante do telespectador. E quem aparece lá é rei, deve ser imitado, adorado… Como vivemos num país pobre onde são poucos os que têm acesso a manifestações culturais de qualidade e são educados para enxergar arte, desde criança estamos na frente da televisão, a babá eletrônica de muitas pessoas. Com pouca leitura, pouca educação, sem estímulos culturais em casa, o brasileiro adquire parte de seus conhecimentos na TV e, como há um bom tempo não há qualidade no que é produzido, formamos seres cada vez mais rudes e que acreditam que a guerra que aparece diariamente nos telejornais populares é o que deve nortear todas as relações humanas. Tem muito mal educado na frente da TV e nas redes sociais e que acham que podem falar sem responsabilidades. O pior é que o telespectador deixou de ser uma pessoa com critérios de avaliação para se portar como um fanático que não enxerga a realidade e defende bandeirolas sem olhar para o que é produzido. Hoje, vale mais gostar desta ou daquela emissora, idolatrar este ou aquele artista e consumir ideologias vazias e produtos escancarados no intervalo comercial. E quem domina esta relação não quer mudanças, afinal, prá que serve um telespectador crítico? Se o fanatismo passar e o sujeito do outro lado da tela cobrar qualidade, tudo mudará e isso não interessa para muitas pessoas e instituições públicas e privadas.

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