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quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Quem faz TV precisa ser apresentado a quem assiste TV
São muitos os fatores que levam um programa de TV a conquistar seu espaço e se transformar em sucesso. Bons quadros, apresentador popular, conteúdo adequado para o horário, credibilidade e agilidade são apenas alguns pontos que transformam ideias escritas num papel em realidade na televisão. Trata-se de uma equação complicada que só pode ser solucionada quando o produtor que atua nos bastidores conhece muito bem quem está à frente do aparelho de TV. É fundamental saber o que as pessoas desejam naquele horário, emissora e programa. Caso contrário, estariam em outra atração e faixa. E não adianta produzir conteúdo a partir do gosto pessoal porque o que importa é o que o telespectador quer. São muitos os diretores de TV que criam atrações a partir das conversas com seus amigos sem questionar se eles representam o público do programa sob sua responsabilidade. Sabe aquela história de que é preciso colocar gente jovem na tela, dos femininos aos jornalísticos, das novelas às séries, das revistas eletrônicas aos auditórios? É mais ou menos isso o que acontece na televisão e que na prática se transforma em queda nos índices. No dia-a-dia, a telespectadora quer a sua amiga que está há muitos anos na tela. Será que reality funciona em todo tipo de formato? Será que a dona de casa quer mais receitas e está preocupada com a sustentabilidade? Será que ela sabe o que é sustentabilidade?
Diante de tudo o que vem acontecendo na televisão brasileira, o mais correto é apresentar quem faz TV para quem assiste TV. E, se a amizade rolar, muita coisa pode mudar. Muito prazer!
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