A Bandeirantes, na verdade, agora adota uma postura diferente diante dos seus vários produtos. E isto foi reafirmado durante o encontro. A ordem é vender tudo antes para não se surpreender depois.
O reality “The Phone”, por exemplo, começa a ser gravado em outubro e a Fremantle ficará responsável por cerca de 70% da sua produção. Caberá à Bandeirantes, praticamente, apenas os trabalhos de finalização. Sem data de lançamento fixada, o programa já foi vendido para uma operadora de telefonia celular. Tudo tranquilo neste aspecto.
Aliás, algo bastante semelhante ao “Busão do Brasil”. Mesmo que rastejando na audiência, incapaz de esboçar qualquer reação, ainda assim nunca houve a menor preocupação quanto o seu centro de custo. Está pago desde o primeiro dia. Viver sem susto é a nova ordem. Os cardiologistas da casa, certamente, agradecem.
Nesse caso, quem comprou perdeu dinheiro, pois a audiência sempre esteve na casa dos 03 pontos.
É claro que acredito que o gordo desconto já foi amortecido. Ou vocês acham que algum investidor maluco não vai querer garantias sobre o Ibope conquistado? Da mesma forma que as agências dão bônus para um produto ser exibido numa emissora onde o Ibope é além do esperado, também é esperado um baita desconto quando o Ibope não foi o que se esperou. Prática comum em todas as redes comerciais de televisão.
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