A décima oitava feira e congresso da ABTA (Associação Brasileira de TV por Assinatura), que termina hoje (12) em São Paulo, foi a maior dos últimos anos, mas teve dois desfalques importantes: a operadora Sky e a programadora Fox.
A ausência desses dois atores revela um racha na associação. A ABTA era até o ano passado contrária à aprovação do PL 29 (atualmente, PLC 116, em tramitação no Senado), que permite às companhias telefônicas a exploração de serviço de TV a cabo e cria cotas de conteúdo nacional.
As programadoras estrangeiras, como HBO, Turner, Fox e Discovery, são contra a criação de cotas para conteúdo brasileiro, porque isso poderá levar as operadoras a abrir mão de canais que elas distribuem (os de menor audiência).
A Sky é radicalmente contra o projeto porque é a única grande operadora que, por não pertencer a grupo de telefonia, não poderá oferecer serviços de banda larga e telefone, a não ser que faça parcerias. Sem poder concorrer em igualdade com as teles, a tendência é a Sky perder espaço no mercado, o que já está ocorrendo.
No início deste ano, a Sky liderou uma rebelião. Convenceu as programadoras estrangeiras a boicotar a feira da ABTA, sob o argumento de que a entidade, ao defender a aprovação do PL 29/PLC 116, não representava mais os interesses de todas as empresas do setor, mas de apenas algumas.
A rebelião da Sky teve a adesão das programadoras. A HBO, que já havia garantido espaço na feira, chegou a cancelar a reserva de estande. Mas a Net, maior operadora do país, entrou em ação e forçou as programadoras estrangeiras a voltarem atrás. Todas voltaram, menos a Fox. A programadora já tinha destinado a verba que gastaria com estande na feira da ABTA para outras ações de marketing e não conseguiu novos recursos com a matriz americana. Ficou sem estande.
Oficialmente, a Sky justifica sua ausência na ABTA 2010 à estratégia de investir todos os recursos de marketing na comunicação direta com o cliente.
A ausência desses dois atores revela um racha na associação. A ABTA era até o ano passado contrária à aprovação do PL 29 (atualmente, PLC 116, em tramitação no Senado), que permite às companhias telefônicas a exploração de serviço de TV a cabo e cria cotas de conteúdo nacional.
As programadoras estrangeiras, como HBO, Turner, Fox e Discovery, são contra a criação de cotas para conteúdo brasileiro, porque isso poderá levar as operadoras a abrir mão de canais que elas distribuem (os de menor audiência).
A Sky é radicalmente contra o projeto porque é a única grande operadora que, por não pertencer a grupo de telefonia, não poderá oferecer serviços de banda larga e telefone, a não ser que faça parcerias. Sem poder concorrer em igualdade com as teles, a tendência é a Sky perder espaço no mercado, o que já está ocorrendo.
No início deste ano, a Sky liderou uma rebelião. Convenceu as programadoras estrangeiras a boicotar a feira da ABTA, sob o argumento de que a entidade, ao defender a aprovação do PL 29/PLC 116, não representava mais os interesses de todas as empresas do setor, mas de apenas algumas.
A rebelião da Sky teve a adesão das programadoras. A HBO, que já havia garantido espaço na feira, chegou a cancelar a reserva de estande. Mas a Net, maior operadora do país, entrou em ação e forçou as programadoras estrangeiras a voltarem atrás. Todas voltaram, menos a Fox. A programadora já tinha destinado a verba que gastaria com estande na feira da ABTA para outras ações de marketing e não conseguiu novos recursos com a matriz americana. Ficou sem estande.
Oficialmente, a Sky justifica sua ausência na ABTA 2010 à estratégia de investir todos os recursos de marketing na comunicação direta com o cliente.
Fonte: blog Daniel Castro - R7.com (Daniel Castro às 06h)
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