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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Fazendo caridade ganhando dinheiro do povo

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLfAeyTK4M7oygU_vSPWMouqYdDLNyzWuEMH2-E2p3uh0hAwmY0XBFiAx735jZednJGBU303phwmQfhL4wqYZqoFP1D2uKca7TA_09Fb6Ev6pS_WeWNkR1r0yKyEJTt0BRktpMpUC6x_k/s320/2008cartaz+grande.JPG
Tem uma dona de um produto de plástica natural, a Eloísa Medina, que vive fazendo merchans em programas vespertinos da tv, dizendo que a fórmula do produto foi Deus que deu a ela e que ela precisa dividir os benefícios naturais dessa fórmula com as outras pessoas.
Engraçado que se é um bem que ela quer fazer a humanidade, deveria dar de graça. Falar isso pra depois cobrar pelo produto é forçar a barra e colocar o Santo nome de Deus em vão.
Seria melhor dizer que a inteligência que ela adquiriu para fazer a fórmula foi dada por Deus e ela usa isso para ganhar honestamente seu dinheiro.
O erro está em dizer que esse dom ela precisa dividir com os outros. Dividir como se só ela está ganhando dinheiro com a venda disso tudo?
A pessoa que quer dividir algo de coração com os outros, dá como uma caridade, dá de graça. É o mesmo caso daquelas pessoas que dão sopa para aos mendigos. Dão de graça como prova de um bom coração. Se cobrasse aos mendigos pela sopa não seria caridade.
Não estou nem duvidando da inteligência e eficácia da fórmula que ela vende. Somente duvido do bom coração em querer dizer que precisa dividir isso com os outros e de repente vendendo horrores com o produto. Seria melhor criar uma nova estratégia de campanha sem querer fazer os outros de bobo.

Ricardo Sandes (criador e editor do blog)

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