Transmissão da Copa do Mundo na África é uma lição à TV brasileira

A Copa do Mundo, independentemente do seu resultado, deve ficar como importante lição para quem transmite futebol no Brasil. O exagero que aqui se comete, e há tanto tempo se combate, com muita facilidade se verifica que lá não existe. Ou não está existindo até agora. A bola rolando tem prioridade absoluta.
Replay só dos momentos mais importantes, ainda assim durante uma paralisação de jogo e duas ou três vezes no máximo, com ângulos e distanciamentos diferentes.
Algo que, na verdade, pode acrescentar alguma informação ao que foi apresentado na primeira vez. O mesmo critério se observa para os lances que deixaram dúvida, mostrados sem comprometer o andamento da partida.
Há um padrão de trabalho definido e regras bem estabelecidas para que o telespectador receba o que acontece dentro das quatro linhas.
É exatamente aquilo que sempre se reclamou por aqui, mas que os nossos diretores de TV também sempre tiveram dificuldade em aceitar.
A lição está aí. De graça.

Fonte: Canal 1 - Uol.com.br (Flavio Ricco/José Carlos Nery às 0h05min)